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Ácido glicólico: Benefícios, riscos e dicas de como usar

Ácido glicólico

O ácido glicólico é um dos mais utilizados e recomendados por dermatologistas quando o assunto é uma pele bonita, jovem e saudável.

Presente na composição de diversos produtos cosméticos e em tratamentos faciais feitos em clínicas estéticas e consultórios dermatológicos, o ácido glicólico previne o envelhecimento precoce, revitaliza e melhora a elasticidade da pele.

Quer saber mais sobre esse ativo poderoso? Então leia este post e saiba como usar o ácido glicólico, quais suas indicações e cuidados que se deve ter no uso. Confira!

O que é ácido glicólico?

O ácido glicólico é um AHA – alfahidroxiacido – derivado da cana de açúcar e outros vegetais doces e possui excelente capacidade de absorção na pele, graças à sua estrutura molecular pequena.


É um ácido incolor e sem cheiro, com índice de acidez próximo a 1.0, considerado alto, e por isso, deve ser utilizado sempre diluído e em conjunto com outros compostos.

Pode ser aplicado tanto no rosto como no corpo e é uma alternativa menos agressiva e irritante que o ácido retinóico.

Indicações de uso e benefícios do ácido glicólico

O ácido glicólico é indicado na reversão e prevenção do envelhecimento da pele, na melhora de manchas, cicatrizes de acne, estrias, no controle da oleosidade e no aparecimento de espinhas e cravos.


Em peles mais jovens, é capaz de prevenir o aparecimento de marcas de expressão, flacidez e manchas, enquanto em peles maduras pode reduzir o aspecto de cansaço, suavizar rugas, tonificar e melhorar a elasticidade da pele.

Por possuir a capacidade de aumentar a estrutura da epiderme e do colágeno, o ácido glicólico é muito recomendado no tratamento do fotoenvelhecimento, cicatrizes de acnes e estrias vermelhas (recentes). Além disso, tem o poder de aumentar a absorção de outros ativos dermatológicos na pele.

É um poderoso esfoliante, clareando e estimulando a produção de colágeno na derme. Por sua ação esfoliativa, o ácido glicólico diminui a espessura da pele, e por isso é indicado para peles mais resistentes e claras. Também é indicado no clareamento de manchas escuras na pele.

Seu uso é recomendado para peles oleosas, atuando no combate e controle do excesso de oleosidade e sebo. Além disso, melhora a textura da pele e reduz os poros dilatados dificultando sua obstrução e minimizando o aparecimento de espinhas e cravos.

Pode ser utilizado também em peles secas, que apresentam pontos de ressecamento e descamação, já que é um potente hidratante que age nas camadas mais profundas da derme, hidratando intensamente e conferindo brilho e maciez à pele.

Como usar o ácido glicólico

O ácido glicólico pode ser encontrado na composição de diversos cosméticos, em concentrações mais baixas, entre 2% e 10%. Também pode ser preparado por manipulação, com diferentes concentrações, de acordo com a receita do dermatologista.

No uso diário do ácido glicólico, recomenda-se que o cosmético tenha um pH mínimo de 3,5 e concentração máxima de 10%, a fim de tornar o uso mais seguro.

Em peelings e outros tratamentos estéticos, o ácido glicólico pode ser usado em concentrações maiores e pH mais baixos, visto que será manipulado por um profissional.

Geralmente, sessões de peeling podem durar de 45 minutos a uma hora e a quantidade de sessões é definida de acordo com o foco do tratamento. Deve ser feito sempre por um dermatologista ou esteticista.

Os resultados dependem da concentração usada de ácido glicólico, da frequência de uso e das características da pele de cada indivíduo, mas de uma forma geral, os resultados podem ser observados em 2 ou 3 meses para produtos com concentrações mais baixas e 2 semanas para tratamentos estéticos mais intensos.

Contraindicações, cuidados e riscos no uso de ácido glicólico

O ácido glicólico nunca deve ser aplicado sobre a pele lesionada, inflamada ou com queimaduras de sol. Portanto, não pode ser utilizado por pessoas que possuam infecções ativas na pele, herpes ou casos muito severos de acnes e espinhas.

Deve ser evitado por pessoas que possuem pele sensível, pois pode irritar e afinar a pele; e por pessoas negras, pois pode ter um efeito contrário de hiperpigmentação e manchar a pele.

Apesar de não ser tão fotossensível como o ácido retinóico, não é recomendado para pessoas que se expõe ao sol com frequência e não deve ser aplicado em gestantes e lactantes.

Após a aplicação de ácido glicólico, é importante evitar exposição solar, sempre utilizar protetor solar e evitar o uso de maquiagem e outros produtos com compostos químicos, devido ao aumento da sensibilidade da pele no pós-uso.

Como todo produto – em especial os ácidos – o uso incorreto do ácido glicólico pode trazer riscos, causando queimaduras e manchas irreversíveis na pele. Por isso, é importante salientar que o ativo só deve ser utilizado com prescrição e orientação médica, afinal, somente um profissional pode indicar as concentrações e frequência de aplicação corretas.

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Sobre o autor

Juliana Mitsuda