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Bondage meditativo: Benefícios da técnica para a intimidade do casal

Bondage meditativo

Você já ouviu falar sobre bondage medidativo?

Em um primeiro momento, as duas palavras podem parecer antagônicas e causar estranhamento juntas. Mas na verdade, este termo refere-se a uma técnica que promete relaxar e aprofundar a intimidade do casal e é uma alternativa para quem busca combinar espiritualidade e sexualidade.

Ficou curiosa? Então leia este post e saiba mais sobre a técnica que vai mudar a sua visão sobre o bondage e a meditação. Confira!

O que é bondage meditativo?

O bondage é um termo comum para quem conhece e pratica BDSM – sigla para bondage, disciplina, sadismo e masoquismo – e consiste em um fetiche sexual em que uma das pessoas é imobilizada, seja por cordas, tecido, algemas ou até filme PVC. É uma técnica que não envolve dor ou prazer, mas sim a delimitação de papéis, pois fica bem claro quem é o dominador e o submisso.

No bondage meditativo, essa técnica é combinada com a meditação, com o objetivo de unir sexualidade e espiritualidade, criando uma conexão mais profunda entre o casal.

Através da técnica é possível alinhar corpo e mente, reequilibrar as energias sexuais e estabelecer uma relação de confiança que eleva a intimidade do casal a um patamar espiritual.

Como funciona o bondage meditativo?

Na prática do bondage meditativo, uma das pessoas é amarrada de maneira suave, amorosa e sem uso de violência pelo parceiro. O ideal é que ela esteja seminua.

Durante o processo é importante que a pessoa que está amarrando seja gentil, acaricie e sussurre mensagens positivas no ouvido do parceiro, salientando que a pessoa está segura, protegida e sendo cuidada.

Bondage meditativo o que é

A pessoa deve ficar amarrada durante 15 minutos, tempo suficiente para causar relaxamento sem que as partes do corpo entrem em dormência, mas caso ela peça, pode ser desamarrada antes.

Não existe a prática de relação sexual durante o bondage meditativo, mas ele pode ser encarado como uma preliminar, já que aumenta a sensibilidade no corpo do amarrado.

Para instigar a sexualidade, quem está livre pode perguntar ao amarrado em qual parte do corpo ele gostaria de ser tocado ao final do tempo delimitado para a técnica. Depois que a pessoa responder, ela não deverá ser tocada na hora, e sim após um intervalo, que serve para que esta esteja mais presente em seu corpo, intensificando o toque.

O conceito por trás do bondage meditativo

O bondage meditativo parte do conceito de que há um conforto no confinamento e na imobilização que acalma e causa relaxamento.

Ao ser amarrado, as cordas dão a sensação de contenção, proteção e cuidado, similar a um abraço, estreitando os laços de carinho, intimidade e confiança.

Além disso, a ideia é que ao amarrar o corpo é mais fácil libertar a mente, já que com os movimentos restritos é mais fácil estar imerso no momento presente.

A segurança de ser amarrada e do apoio de outra pessoa permite uma separação espiritual em relação ao corpo e ao mundo material. Quando isso acontece, há uma liberação de energia sexual que deixa o corpo mais sensível.

O papel do bondage mediativo na relação

O bondage mediativo, assim como a meditação, visa o autoconhecimento. E quando isso acontece entre um casal, dentro de uma técnica que envolve a imersão no presente e o equilíbrio das energias sexuais, o resultado é mais intimidade e sintonia na relação.

Além disso, ao libertar a mente e entrar em estado meditativo, há uma liberação de energia sexual que deixa o corpo hipersensível ao toque, potencializando o prazer nas relações sexuais.

A técnica não precisa necessariamente estabelecer relações de poder entre o casal e pode funcionar bem para quem quer atingir níveis diferentes e mais profundos de prazer.

Além disso, sabe-se que a amarração com cordas simula um abraço prolongado, que pode provocar a liberação de ocitocina – o hormônio do amor – no corpo do amarrado, promovendo a sensação de prazer.

É claro que para praticar o bondage medidativo, o casal devem estar de acordo e convencido dos benefícios da técnica para a relação. E embora o foco principal não seja o sexo, ele pode sim melhorar as relações sexuais do casal, potencializando o prazer e aumentando a intimidade na cama.

Você já conhecia o bondage meditativo? Qual a sua opinião sobre o assunto? Tem vontade de experimentar? Compartilhe!

Sobre o autor

Juliana Mitsuda