Comportamento

Brincadeiras antigas para seu filho curtir com os amigos

Brincadeiras antigas: bolinha de gude

A geração que só conhece jogos digitais talvez nem imagine a grande quantidade de brincadeiras antigas que circula por aí desde os tempos da vovó. Cada forma de interagir tem seu encanto e utilidade, claro. Mas que tal ensinar ao seu filho jeitos simples de brincar longe das telinhas dos computadores e outros dispositivos? Dá uma olhada nas dicas:

Adoleta

É uma brincadeira antiga feita com as mãos, com movimentos específicos e uma música própria que diz: “A-do-le-tá, Le-pe-ti pe-ti-pe-tá, Le café com chocolá”, e vai repetindo a letra cada vez mais rápido, assim como as mãos… O primeiro gesto é bater palmas, devagar. Só depois é que começa a acelerar, com cuidado para não errar!

Amarelinha

Basicamente, você desenha um caminho no chão, dividindo-o em casas numeradas. A brincadeira consiste em jogar uma pedrinha em uma casa, e nela você não poderá pisar. Em seguida, é só ir pulando com um pé até acabar o percurso.

Chegando no final do trajeto, o jogador volta, pega a pedrinha e recomeça, mas jogando o objeto na segunda casa, e assim por diante.


As regrinhas são: não pisar, não perder o equilíbrio, não atirar a pedra na linha ou fora dela. Quando isso não é respeitado, o participante perde a vez. E a vitória é de quem chegar ao final do caminho primeiro.

Bolinha de gude

É uma das brincadeiras antigas mais conhecidas. O segredo é cavar um buraco, chamado também de poça. Quando o jogador consegue colocar sua bolinha nele, tem direito de lançá-la contra as dos outros participantes.
Ao atingir as bolinhas de gude, elas passam a ser suas. Ao errar, a vez passa para o jogador seguinte. E a brincadeira acaba quando alguém consegue ficar com todas as bolinhas.

Esconde-esconde

Uma criança é escolhida para pegar as demais. Enquanto a pegadora conta até 10, por exemplo, as outras correm em busca de esconderijo. Quem for encontrado fica na função de pegador.


Outra possibilidade é aquela em que os jogadores escolhem um pique, ou seja, um lugar definido como neutro, onde a criança está salva.

Passa anel

Funciona assim: um jogador fica com o anel; os demais permanecem sentados lado a lado, mantendo os braços apoiados no colo e as palmas das mãos juntas.

A criança com o anel segura o acessório na palma das mãos (unidas) e vai passando o objeto pelas mãos dos coleguinhas.

Então, ao resolver parar, abre as mãos revelando que elas estão vazias, e diz a um dos participantes: “Com quem está o anel?”. Se ele acertar, ganha o direito de passar o item; caso contrário, quem ficou com o anel é que o passará.

Pique-bandeira

São formados dois times, cada um com três a sete crianças. Cada time fica com uma parte da quadra, sendo que na linha de fundo dela deve permanecer a bandeirinha do grupo.

A ideia desta brincadeira antiga é roubar a bandeira do outro enquanto protege a sua. Para animar ainda mais a competição, tudo é feito passando correndo de um campo a outro. Quem for pego fica parado no lugar. E o grupo de resgatar a bandeira primeiro vence a disputa.

Pular corda

É uma brincadeira, mas não deixa de ser uma atividade física gostosa na qual duas crianças batem a corda pertinho do chão enquanto as demais pulam.

Os pulos devem ter uma sequência determinada, mas vão mudando a partir dos comandos de voz por meio de uma cantiga que diz “Com quem você pretende se casar?”.

Com um detalhe: a altura da corda vai aumentando; o nível de dificuldade vai junto, aos poucos. A brincadeira acaba quando sobra somente uma criança que consiga pular até a altura final da corda.

É bom lembrar que não é preciso excluir computadores, tablets ou celulares da vida dos pequenos. Porém, a evolução deles também pode ganhar muito com brincadeiras antigas, ao ar livre, lúdicas, que pedem criatividade, movimento físico e contato com outras crianças.
Assim, o desenvolvimento psicológico, social e motor do seu filho poderá ser mais rico.

Pense nisso!

Até a próxima…

Sobre o autor

Fatima