Maternidade

Saiba: 13 coisas que não te contaram sobre o puerpério

Há várias coisas com as quais se preocupar durante a gestação: a saúde da gravidez, o enxoval, o chá de bebê, entre outras. E, muitas vezes, a gestante esquece de se preparar para uma das fases mais difíceis da maternidade: o puerpério.

Puerpério é o nome dado ao período após o parto e que pode durar até oito semanas. Nessa fase, o corpo da mulher ainda passa por diversas transformações e há uma grande produção hormonal que faz com que não seja um momento tão lindo e maravilhoso quanto costumamos imaginar.

Veja também: 7 conselhos para mães de primeira viagem!

É uma época incrível e inesquecível? Sem dúvidas! No entanto, há sim muitas dificuldade e é preciso pensar sobre elas e se preparar para que se possa passar por tudo da melhor maneira possível.


Por isso, preparamos 13 coisas que geralmente não são faladas para as futuras mamães:

1. A maternidade perfeita não existe:

É normal termos uma ideia muito romantizada da maternidade, como se fosse um mar de rosas. É, realmente, o momento mais mágico na vida da mulher que escolhe ser mãe: a descoberta do amor, o cuidado, o carinho… E como tudo que é bom nessa vida, possui suas dificuldades. Tenha isso em mente e será muito mais fácil lidar com os problemas.


2. Você vai chorar sem motivo aparente:

A maioria das mães sentem uma grande instabilidade emocional nas primeiras semanas após o parto. Isso ocorre por conta das mudanças hormonais que estão em curso em seu corpo, mas também possuem uma raiz nas dúvidas e inseguranças desse novo período: estou de fato preparada para a maternidade? Darei conta de todas as responsabilidades?

3. O cansaço é tremendo:

Acredite: as primeiras semanas são muito cansativas. Primeiro porque você estará se recuperando do parto, que geralmente é marcado por um grande esforço físico e emocional. Segundo porque será um pouco difícil de dormir nos primeiros dias, pois o bebê precisará ser amamentado constantemente, as fraldas ficam sujas com uma frequência maior no início e, também, porque você pode ficar preocupada com ele, por sua fragilidade e necessidade de cuidado.

4. Você vai sentir uma irritabilidade constante:

Você estará cansada, cheia de hormônios, lidando com uma crise de identidade e todas as outras dificuldade e aí chega uma pessoa e começa a dizer o que você deve ou não deve fazer com seu filho. Ou aquela pessoa que vai te visitar e começa a contar uma longa história sobre como ela está cheia de problemas. Pode ser que a paciência não seja seu forte e é importante que as pessoas a sua volta saibam disso e tenham paciência.

5. Existe o luto da mulher que você era antes da maternidade:

Todo mundo diz que uma nova mulher nasce junto com a criança, então, isso significa que uma mulher também morre naquele momento: são outras prioridades, outras preocupações, outras verdades. Por isso, pode acontecer que você se sinta triste pela mulher que também morreu, o que é normal, afinal, você está reconstruindo sua identidade como mulher, que agora é mãe.

6. São muitas mudanças no corpo:

Seu útero, que durante a gestação aumenta significativamente de tamanho, durante um curto período de tempo se contrai para voltar ao normal. O corpo também tende a liberar o líquido retido durante a gravidez, desinchando aos poucos. Também há um tipo de menstruação que dura vários dias. Com certeza, outras mudanças serão percebidas e será um período de adaptação à todas elas.

7. São muitas dores no corpo:

A primeira dor com que a mulher tem que lidar é a cólica decorrente das contrações do útero, que inclusive, aumentam durante a amamentação. Mas outras dores também são comuns: os braços e ombros costumam doer muito nos primeiros dias, porque não estão acostumados ao exercício constante de carregar a criança nos braços, além da tensão decorrente do primeiros dias de amamentação.

8. Não vai dar tempo de cozinhar, tomar banho e fazer cocô:

Nas primeiras semanas, é essencial contar com a ajuda de alguém, porque os cuidados com o bebê serão tão constantes que não haverá tempo de fazer as tarefas da casa, tomar um banho tranquilamente ou até mesmo ir ao banheiro.

9. Amor de mãe nem sempre é à primeira vista:

Existem várias formas de nascer o amor no coração: às vezes, é espontâneo e arrebatador desde o primeiro momento e, às vezes, vai brotando aos poucos, construído pelas experiências em conjunto. Então, não se sinta culpada caso haja um estranhamento inicial ou se aquele amor todo não surgir no primeiro minuto.

10. Amamentar não é fácil:

Você pode pensar que vai ser como na novela: só colocar o bebê no peito e pronto! Ele vai sugar tranquilamente e você não vai sentir nada. Só que na realidade é um pouco diferente: existe uma maneira do bebê pegar o peito para não machucar nem você nem ele, a famosa boquinha de peixe. É difícil acertar a pega logo de cara, então, se prepare para tentar várias posições para a amamentação até encontrar a mais adequada para você e seu bebê.

11. Nem sempre você vai conseguir acalmar o bebê:

O vínculo entre você e seu filho é essencial para que vocês se conheçam e consigam se acolher. Exatamente: o acolhimento é mútuo! O bebê recém-nascido é muito sensível ao que você está sentindo, porque ele ainda não tem consciência de que é separado do que há ao redor dele, então quanto mais calma e serena você estiver, mais ele estará também.

E quando você for acalentá-lo, ele também vai proporcionar a você um sentimento muito bom de carinho e reconhecimento. Entretanto, sem sempre você vai conseguir acalmá-lo e é normal, até porque você estará passando por muitas dificuldades. Que tal pedir a ajuda de alguém de vez em quando?

12. Às vezes você vai precisar conversar:

Às vezes, você vai precisar desabafar. Vai precisar contar com alguém que entenda sua tristeza, possa acolher suas frustrações e aceitar suas queixas. Não há nada mais terrível para uma mãe no puerpério do que alguém para deslegitimar o que você sente com uma frase do tipo: “Você deveria estar feliz!”.

Se você puder participar de grupos de mães, tanto presenciais quanto na internet, eles irão te ajudar muito para compartilhar experiências e tirar dúvidas.

13. É preciso se preparar:

Independentemente de você se sentir cheia de instinto materno ou não, uma coisa é certa: é preciso se preparar. Você pode fazer exercícios para fortalecer os braços e evitar as dores, pode entender como funciona a pega correta para amamentação, ler o relato de puerpério de outras mães e muito mais!

O início da maternidade é a descoberta de um mundo novo, cheio de sentimentos bons, aprendizados e dificuldades. Estar bem preparada pode ser essencial para viver esta nova etapa!

Falando em se preparar, que tal conferir alguns conselhos para as mamães de primeira viagem?

Sobre o autor

Mariana Mendes