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Calvície feminina: conheça as causas e como tratar

O cabelo é o símbolo maior de beleza e feminilidade, sendo considerado por muitas mulheres como a “moldura do rosto”, capaz de super valorizar as nossas feições e melhorar o visual na frente do espelho. Por isso, os cuidados com os fios são parte crucial da rotina de estética e, quando percebemos algo errado com eles, logo começam os motivos para se preocupar, concorda?

Neste sentido, a perda dos fios, quando acontece de forma precoce e em grandes quantidades, costuma trazer um desespero às mais vaidosas, que passam a encontrar mais frequentemente cabelos jogados no travesseiro, na escova na hora de pentear e até no ralo do banheiro, chamando a atenção para o momento ideal para investigar as causas.

E, apesar de a queda dos fios ser normal dentro do ciclo de vida do cabelo, quando em excesso, pode ser mesmo uma questão para se preocupar, já que ela pode levar à temida calvície feminina, ou alopecia androgenética, como é conhecida cientificamente. O problema fisiológico costuma atingir mulheres entre 15 e 39 anos e tornou-se nos últimos anos uma das maiores queixas de pacientes em consultórios dermatológicos.

As causas da calvície em mulheres podem ser várias, podendo estar ligadas desde fatores externos a internos. Porém, no geral, a herança genética é considerada a principal causadora dela, ou seja, quando o histórico de calvície é passado da mãe ou do pai para os filhos.


Quer saber mais sobre a calvície feminina, quais são as suas causas e como tratá-la? Então, continue de olho nos próximos parágrafos desse artigo e descubra como driblar esse problema que pode trazer tanta ansiedade, falta de autoestima e até depressão às mulheres.

Como identificar a calvície feminina (alopecia)?

Como falamos anteriormente, a queda dos fios faz parte do ciclo de vida do cabelo e, portanto, quando não é exagerada, não há com o que se preocupar. No entanto, quando a perda capilar vem acentuada e acompanhada de outros sintomas, é bom ficar atenta.


A calvície feminina gera “falhas” no couro cabeludo, especialmente na parte superior central da cabeça, deixando-o mais visível devido à queda excessiva e rarefação dos fios. Além disso, junto com a redução dos fios, outro sinal de que você pode estar passando pela alopecia é a espessura do cabelo. Se os fios estiverem muito finos, frágeis e com crescimento deficiente, procure um médico dermatologista para verificar se você pode estar com o problema em questão.

Quais são as suas causas?

As causas da calvície feminina podem estar ligadas tanto a fatores exógenos (externos) quanto endógenos (internos). O principal deles é a herança genética, quando o problema é passado dos pais para os filhos. Portanto, se você tem alguém na família, especialmente pai ou mãe, que tiveram calvície, provavelmente também desenvolverá o quadro.

A calvície hereditária, geralmente, se manifesta de forma progressiva, podendo ter início logo após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos, e evoluir ao longo dos anos, tendo sua fase mais crítica após a menopausa, quando há a redução dos hormônios femininos.

As demais causas relacionadas à alopecia também incluem alterações hormonais (como é o caso da síndrome do ovário policístico, menopausa e pós-parto), inflamações no couro cabeludo, uso inadequado de produtos capilares (tinturas ou alisamentos químicos) ou secador e chapinha, problemas emocionais (como estresse e depressão), uso contínuo de medicamentos ou a interrupção destes (anticoncepcionais, por exemplo) e dietas com baixa proteína.

Por isso, quanto mais cedo você perceber os sinais, melhores serão as chances de sucesso no tratamento. Mesmo nos casos de hereditariedade, há sim métodos de cura eficazes, capazes de combater a calvície, desde que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.

E a boa notícia é que a maioria das mulheres responde bem a tratamentos orais, o que significa que um bom médico pode resolver até 90% dos casos, sem precisar de transplante.

Como tratar?

calvície feminina pode mesmo ser tratada e, acredite, o principal resultado é o resgate da autoestima.

Em geral, os tratamentos utilizados para amenizar ou acabar com o problema são feitos por via oral, usando medicações que bloqueiam a ação hormonal nos receptores do couro cabeludo, e por via tópica, com drogas capazes de estimular o aporte de nutrientes, o que contribui para o crescimento e espessamento dos fios de cabelo.

Não entendeu nada? Então, veja, a seguir, quais são os principais métodos usados para o tratamento da calvície feminina ou alopecia androgenética:

Mesoterapia

Consiste em um tratamento feito com a aplicação de micro-injeções de vitaminas nos folículos pilosos, ajudando no crescimento dos fios.

Medicamentos tópicos

Neste caso, o método utilizado visa a aplicação de shampoos e loções diretamente na área afetada pela calvície. Geralmente, é o mais recomendado quando o problema está nos estágios iniciais.

Eles também servirão para estimular o crescimento do cabelo, mas a sua principal função será mais para a prevenção das manifestações clínicas do que para a recuperação do quadro. Como a doença é crônica e progressiva, o tratamento deve ser introduzido precocemente e mantido por tempo prolongado.

Lasers

O tratamento à base de lasers é feito em casos em que a calvície feminina seja hereditária. A sua ação no couro cabeludo deverá mudar o ciclo de crescimento do pelo, ou seja, estimular para que os fios voltem à fase de crescimento. Para obter melhores resultados, a recomendação é para que sejam aplicadas seis sessões em intervalos de 15 dias.

Transplante capilar

O transplante capilar é recomendado para casos mais avançados da calvície feminina. A área do corpo usada para fazer a doação é a região próxima ao pescoço, em que os pelos não possuem receptores hormonais e, sendo assim, conseguem se fixar quando colocados em outras partes do couro cabeludo.

Na prática, os fios são implantados um por um nos folículos pilosos da área calva. São necessárias duas sessões, dependendo da densidade do cabelo e do grau de calvície. Mas, a melhor parte é que os resultados começam a aparecer em até seis meses.

Gostou do artigo de hoje? Você sofre ou conhece alguém que sofre com calvície feminina? Então, compartilhe!

Até a próxima!

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Sobre o autor

Raiane