Provavelmente vocês já ouviram falar a respeito das novas fórmulas das progressivas e também, do ácido glioxílico. Mas, o que é essa substância afinal de contas e por que está causando tanta polêmica? Será que ela pode nos causar algum mal? Será que devemos dizer não para as nossas queridas e tão sonhadas progressivas? Neste novo artigo, saberemos um pouco amais sobre ácido glioxílico para alisar o cabelo: funciona? como usar?
Antes de respondermos tais questões, nada melhor do que falar um pouco a respeito do ácido glioxílico, uma substância muito comum na maioria dos cosméticos e que tem como finalidade principal ajustar o pH dos cabelos produzindo o efeito tamponante. Segundo a Anvisa, essa substância quando exposta à altas temperaturas podem liberar formol.
Mas como isso?
Estamos falando de progressiva e de ácido glioxílico, correto? Antes de mais nada, saiba que o formol não é mencionado em nenhum lugar nesse tipo de tratamento, o problema é que, quando o ácido glioxílico é sujeitado à altas temperaturas, libera uma quantidade mínima de formaldeído. Segundo especialistas, a quantidade encontrada não pode fazer mal, contudo, vale ficar atento para a quantidade de ácido glioxílico informado nas embalagens.
Marcas famosas e o ácido glioxílico
Muito se especula de ruim sobre esse ácido, mas, não podemos deixar de lado o que traz de bom para nossos cabelos. Por exemplo, as grandes marcas de progressiva tem apostado nesta substância para melhorar ainda mais os resultados.
Além de garantir um liso mais bonito e natural, ainda recupera fios danificados, deixa mais brilhantes e sela as cutículas. Outro detalhe importante que merece ser destacado é o fato das combinações dos nutrientes, vitaminas e ativos que permitem que os efeitos dos produtos utilizados para a progressiva, durem até quatro meses.
Mas, atente-se para um pequeno e importante detalhe, todo e qualquer produto químico deve ser testado em seu corpo para averiguar se não haverá possibilidades de uma alergia ou reação negativa. Nada melhor do que passar um pouquinho na pele, aguardar e observar. Caso não aconteça nada em alguns minutos, provavelmente o tratamento não lhe causará mal algum.
Ácido Glioxílico: formol?
Uma das maiores preocupações da Anvisa é o formol que é liberado quando o ácido glioxílico é exposto ao calor. Tudo bem que, esse tipo de ácido está presente em diversos cosméticos devido a finalidade de equilibrar o pH dos cabelos.
Estar presente em diversos cosméticos pode até trazer benefícios aos cabelos, afinal de contas, ele resiste as mudanças de pH, agora, quando é utilizado com auxílio da chapinha… Aí mora a preocupação, afinal de contas, sabemos que as chapinhas utilizam o calor para desempenhar seu papel.
Por isso, tomem muito cuidado ao comprarem cosméticos, se por ventura lerem que ele não contém formol, procurem por ácido glioxílico e, caso tenha essa substância, saiba que, se utilizar qualquer fonte de calor, será liberado formol em seus cabelos, uma quantidade pequena, mas será.
Com isso, podemos dizer que as propagandas que avisam que tal produto não conta com formol, na verdade são enganosas, claro, quando houver a existência do ácido glioxílico em sua composição e for utilizado aparelhos de chapinha ou secadores de cabelo.
Ácido Glioxílico na progressiva
Muita atenção neste momento! Geralmente vemos cartazes por aí em salões dizendo que as progressivas não contém formol. Atentem-se para os produtos que utilizam, caso for a base de ácido glioxílico, lembre-se: o calor libera formol. Portanto, é uma propaganda enganosa e perigosa.
Observe os produtos do salão que escolher e busque o selo da Anvisa. Geralmente essa divisão não libera o produto se não contar com todos os detalhamentos e especificações do produto utilizado ou comercializado.
Este tipo de ácido estraga os cabelos?
Antes que você saía por aí desconjurando todos os salões de beleza, saiba que o ácido glioxílico encontrado nas progressivas é baixo demais para causar danos à sua saúde e também, aos cabelos. Não causa mal justamente por ser retirado dos cabelos antes de passar a chapinha ou da secagem com secador de cabelo.
Bom, geralmente, fica um pouco de produto nos cabelos, contudo, não é o suficiente para causar algum mal ou coisa parecida. E, de acordo com especialistas, a quantidade de produto que fica nos cabelos não é prejudicial à saúde.
Ácido glioxílico alisa os cabelos?
Devido aos ativos encontrados em sua fórmula, podemos dizer que o ácido glioxílico age diretamente na fibra do cabelo tornando-o mais liso, inclusive em cabelos crespos ou cacheados e o melhor, muito bem hidratados e sem o terrível efeito de frizz.
Esse tipo de ácido geralmente está associado a outros, como por exemplo: óleo de macadâmia, pantenol, queratina e etc. Que atuam conjuntamente para deixar o tratamento mais completo e proporcionar uma hidratação e resultados maravilhosos.
Informações finais
A internet apresentou para todos nós, uma nova maneira de viver neste mundo. Provavelmente, não nos acostumaríamos sem todas as facilidades que nos trouxe. Podemos dizer que, com os avanços da tecnologia, tudo ao nosso redor simplesmente se transformou. E, como tudo que é bom tem seu lado ruim, algumas informações erradas acabam sendo espalhadas também.
Como é o caso deste artigo, a grande polêmica em torno desse tipo de ácido surgiu logo após um programa de televisão tocar no assunto e, não demorou muito tempo para as pessoas saírem pesquisando e repudiando esse tipo de ácido importante para determinadas finalidades, tudo bem, produtos químicos não fazem bem? Não faz, como ficar diante de uma tela do computador o dia inteiro.
Enfim, hoje em dia, precisamos aprender a selecionar no que acreditar e no que não acreditar, sem esquecer a ferramenta que temos diante de nossos olhos, a internet. Ela pode ser utilizada para espalhar Fake News, entretanto, nada melhor do que sair pesquisando para ver se tal informação realmente é coerente. Infelizmente, hoje em dia as pessoas saem compartilhando tudo, sem ao menos procurar saber a verdade sobre determinado assunto.
Bom, é apenas um toque, algo importante para todos nós que vivemos nesta era de informação. Onde tudo pode ser pesquisado ao acionar o navegador de internet. Como dizem por aí: a informação salva e a desinformação nos distorce.