Há quem ache um toque de charme a mais, até sexy, mas há outros tantos que não vêm com bons olhos as efélides, acham que podem ser confundidas com catapora ou outro problema de pele; causa em alguns a sensação de mal estar, uma sensação de deterioração da pele da pessoa. Para quem achou estranho o termo “efélides”, se trata do nome científico das sardas, os pontinhos marrons que surgem no rosto, ombro e busto, comum em pessoas com pele muito clara.
Mas as sardas são consideradas um problema clínico? São um sinal que algo não vai bem com o corpo, com a pele, pode indicar, por exemplo, o desenvolvimento de um câncer de pele?
Se não for indicativo de doença, porque elas surgem?
E o que fazer para extrair as sardas do rosto ou amenizar os seus traços?
Todas essas dúvidas serão tiradas neste post preparado pelo TudoEla.
Confira a seguir todas as respostas para essas questões envolvendo sardas.
Por que e quando surgem
Se você é daquelas que pertence ao time que tem horror as manchinhas arredondadas na maçã do rosto ou no nariz, ou até consegue enxergar o charme que adicionam no semblante do indivíduo, mas entende que o quadro muda completamente de figura caso entenda que são excessivas, copiosas no rosto da pessoa, não precisa alimentar o terror caso esteja esperando um filho: sardas não vêm junto com o pacote, não nascem já incrustadas na face da criança, portanto, a ideia de dar a luz ao um “joelho de porco embolorado” não irá se concretizar.
Se a pessoa for predisposta geneticamente, as sardas podem surgir nos três primeiros anos de vida. Se for da turma que não vivem sem um bom sol, mas são descuidadas quanto a proteção da pele, as sardas costumam surgir durante a adolescência.
No primeiro caso, o fator hereditário, as sardas despontam durante a infância devido o aumento da pigmentação que dá cor a pele nas áreas mais expostas ao sol, conhecida como melanina. É uma espécie de pequeno distúrbio que se revela em tenra infância.
No segundo caso, a de exposição ao sol, a causa também se relaciona ao aumento de produção de melanina, mas a produção esta motivada pelo excesso de exposição ou falta de proteção adequada, como uso de protetores solares.
As sardas são comuns em pessoas com pele muito clara e em ruivas.
É motivo para ligar o alerta?
O que fazer se, de repente, um belo dia, você notar em seu filhusco/ filhusca de três anos uma manchinha arredondada de cor marrom, que pode ser de tom claro ou escuro, e passado alguns dias ou semanas percebe que essa manchinha ganhou novas companheiras, que vão aumentando a cada dia que passa?
Ou se você está se preparando para ir a escola ou a alguma festinha e percebe, ao se olhar no espelho, uma mancha bem na ponta do nariz e que com o avançar do tempo vai se multiplicando, se alastrando, até que não tenha dúvida de que sejam sardas?
Entrar em pânico? Decretar o fim de sua vida social? Achar que se trata de algo típico de adolescente e que logo vai passar?
Nem tanto ao sol, nem tanto ao mar. Para tirar qualquer nesga de preocupação de sua cabeça, as sardas são consideradas manchas de pele benignas, isto é, não estão sujeitas a evoluírem ao um quadro maligno de câncer, por exemplo, ou qualquer outro problema de saúde. No entanto, não significa que não deva dar nenhuma atenção a esse fato novo, principalmente se o seu caso não for de questão genética, mas por exposição ao sol. Sardas, nesse caso, se não é sinônimo de doença, pode ser sinal de comportamento que pode te levar a uma situação de desenvolver uma enfermidade.
Se a exposição do sol levou ao surgimento das sardas, é sinal de que anda muito tempo a céu aberto e sem a devida proteção, rotina que pode propiciar males como queimaduras, câncer de pele e envelhecimento precoce. Por isso, ao sinal de sardas, é importante que reveja seus hábitos e cuidados quanto a proteção de sua pele e que se submeta a exames médicos para verificar se há outros sinais, manchas, indicativos de problemas realmente graves.
Como amenizar as sardas?
Se a sua preocupação é mais estética e não chega ao ponto de querer tratamentos dermatológicos mais bruscos por até se simpatizar com as manchas, mas querer apenas que diminuam um pouco ou percam um pouco da intensidade da coloração amarronzada, saiba que no inverno as sardas costumam suavizar devido a diminuição a exposição de sol forte.
Mas claro que o ideal não é se sentir confortável em apenas uma estação do ano, ainda que seja a mais longa, por isso algumas maquiagens são capazes de disfarçar as sardas de modo natural.
E para erradicar totalmente as sardas? É possível?
Se não suporta se vê com sardas e não tolerar conviver com elas nem de forma amenizada pelo inverno e produtos de maquiagem, a solução para o seu caso é recorrer a tratamentos dermatológicos oferecidos por clínicas especializadas na área. Os tratamentos mais usuais para a eliminação de sardas são:
- Laser – específicos para retirada de sardas;
- Crioterapia – uma técnica que para erradicar algumas lesões ou manchas ao resfriar partes do corpo do paciente.
Mas há também soluções no departamento de dermocosméticos, que tratam o problema com ácidos como a hidroquinona. Porém, esses produtos podem diminuir consideravelmente as sardas, mas não retirá-las por completo.
Considerações finais
Sardas são pequenas manchas arredondadas que surgem nas partes do corpo mais exposta aos raios solares, rosto, braços, busto e normalmente surgem em pessoas com peles muito claras ou em ruivas. As sardas surgem no decorrer da infância e na adolescência em razão do aumento do pigmento que dá cor a pele, conhecido como melanina, seja por fator hereditário ou por alta e displicente exposição ao sol.
Não são indicativas de problemas graves de pele ou com a saúde de forma geral, no entanto podem ser reflexos de hábitos que propiciam o desenvolvimento de enfermidades graves.
É possível amenizar as sardas ou erradicá-las com produtos dermocosméticos, tratamento a laser, de crioterapia, com uso de maquiagem adequada ou com a mudança para climas mais amenos.
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