A experiência do aborto espontâneo não é nada agradável. Principalmente para as mulheres que estão tentando engravidar. Nestes casos, o aborto possui uma dimensão de tristeza e de adiamento de um sonho.
Perder o bebê antes mesmo dele nascer é uma vivência dolorosa e impactante, que muda a maneira de ver, pensar e sentir de uma mulher. Para ajudar a todas as que, infelizmente, passaram por esse episódio tão complicado, trouxemos alguns depoimentos de mulheres.
Nestes 5 vídeos, as mulheres que escolheram contar sobre o que aconteceu podem ajudar você a entender melhor seu sofrimento.
E lembre-se: você não está sozinha. Essa é uma realidade para muitas mulheres e é possível se recuperar e ficar bem. Inclusive para quem quer engravidar, é importante saber que nem tudo está perdido. Força!
1. Aborto espontâneo com indicação de medicamento
Este é o relato de Thabata Gasperi. No caso do aborto espontâneo que ela conta, depois de ver que o embrião não tinha mais batimentos cardíacos, o médico receitou um medicamento para facilitar a expulsão do conteúdo do útero.
De acordo com o relato, essa indução é dolorida e se assemelha a um trabalho de parto, no qual as contrações são ritmadas e há a liberação de tudo que está dentro do útero. Veja:
2. O aborto espontâneo de uma gravidez não planejada
Sem dúvidas, é doloroso abortar espontaneamente quando você está tentando ter filhos. Mas, imagine no caso de uma mulher que não está esperando engravidar. Nestes casos, tudo o que acontece é uma montanha russa de sentimentos.
Primeiro o espanto com a possibilidade da gravidez fora dos planos. Depois aceitar que, realmente, vai ter um filho. Aí, quando está tudo quase certo na cabeça, tudo se desfaz, com um aborto espontâneo.
Foi mais ou menos isso que a Rosana Radke relata em seu canal no YouTube. Seu testemunho está dividido em dois vídeos nos quais ela fala de como foi o início do abortamento e depois como foi a fase clínica. Confira:
Saiba mais:
3. Aborto espontâneo e a hora certa de ser mãe
Este relato é o da Rebeca Zavatini e nele ela conta um pouco mais sobre como foi lidar com o sentimento da perda. Rebeca fala sobre um sentimento de plenitude que sentiu. Parece contraditório, mas entender que, se o desenvolvimento do embrião já não estava normal desde o primeiro ultrassom, o aborto espontâneo é um sinal de que ainda não é o momento adequado para ser mãe.
Rebeca transformou a dor e o sofrimento numa forma de compreender as mudanças e transformações que a maternidade exige da mulher e como se preparar para esta tarefa tão complexa.
4. Aborto espontâneo e curetagem
Paloma Fernandes conta um pouco neste vídeo sobre a sua experiência com a curetagem após o aborto espontâneo. Segundo o testemunho de Paloma, não houve nenhuma dor no procedimento, pois ela foi sedada. Sobre a recuperação da curetagem, comenta que teve sangramento algumas vezes, mas sem sentir muita dor. Depois de um mês do abortamento, a menstruação veio normalmente para ela.
Saiba mais:
5. Aborto espontâneo e lidar com perda do bebê
Geralmente, quando ocorre a morte do feto, os médicos dão algumas opções. Nos relatos anteriores vimos quem escolheu induzir o aborto, quem optou por esperar e quem resolveu fazer curetagem. O relato de Ariane e Ramón é justamente sobre como lidar com a perda do bebê em todas as fases.
Perder um bebê é difícil, independente de quanto tempo de gestação. Saber sobre a experiência de outras mulheres é essencial, mas compartilhar seus sofrimentos também. Não guarde a sua dor a sete chaves, converse com seus amigos e familiares, desabafe, e o mais importante, se fortaleça.
Um abraço forte e até mais!