É difícil não ficar curioso a respeito das bodas de chicletes, não é mesmo? Porque provavelmente você já deve ter ouvido falar de bodas antes, mas certamente das tradicionais, clássicas, as de ouro e de prata, que são realizadas para comemorar a união de 50 e 25 anos de casado respectivamente. Mas bodas de chicletes? Qual a associação inusitada que se tenta fazer ao nomear uma boda com esse doce popular e grudento? Em que momento se comemora bodas de chicletes?
Saiba que existem bodas para diversos períodos após o trocar de alianças com o sortudo e não necessariamente se restringem a épocas que se completam décadas de enlace matrimonial. Na verdade, a tradição começou mesmo celebrando somente as bodas de ouro e de prata, mas depois, com o decorrer do tempo, foram criadas outras para diversos épocas do casório, tanto para cima, isto é, acima dos 50 anos, como para baixo, inferior aos 25 anos.
Não se sabe o que motivou a criação de eventos como as bodas de chicletes, mas há algumas teorias. Como o princípio da boda, termo que vem do latim, “voto”, que significa “promessa”, é a renovação dos votos de casamento, da promessa afiançada no dia do enlace matrimonial, uma forma de resgatar na lembrança os momentos marcantes da data inesquecível e tão importante na trajetória do casal, é provável que muitos tenham chegado a conclusão de que algumas uniões precisam renovar os votos e lembrar de bons momentos com mais frequência, pois do contrário dificilmente durarão 25 ou 50 anos.
Sem contar que pouca festa é bobagem.
Se não há certezas sobre as motivações da criação de bodas de chiclete, por exemplo, sabe-se ao menos dos critérios para a escolha dos elementos a nomear a boda. Quanto mais longeva a união, mais raro e nobre o material.
Nossa, então o que esperar de bodas de chicletes? Chiclete não é algo nobre, muito menos raro. Será que é uma espécie de bodas de caráter pejorativo? Uma piada? Algo do tipo: esse casal é um grude, um porre, chatos insuportáveis? E que tipo de comemoração é feita?
Tire todas essas dúvidas sobre bodas de chicletes a seguir.
Confira!
As bodas de chicletes
Essa celebração ocorre para marcar 11 meses de união do casal.
Isso mesmo, antes mesmo de correr as dozes primeiras folhas do calendário daquilo que se espera uma longa jornada em conjunto. Aliás, no primeiro ano de casamento há bodas para praticamente todos os meses. Veja a tabela:
- Um (1) mês de casamento: bodas de beijinhos;
- Dois (2) meses de casamento: bodas de sorvete;
- Três (3) meses de casamento: bodas de algodão-doce;
- Quatro (4) meses de casamento: bodas de pipoca;
- Cinco (5) meses de casamento bodas de chocolate;
- Seis (6) meses de casamento bodas de sonhos;
- Sete (7) meses de casamento bodas de purpurina;
- Oito (8) meses de casamento bodas de pompom;
- Nove (9) meses de casamento bodas de pirulitos;
- Dez (10) meses de casamento bodas de pintinhos;
- Onze (11) meses de casamento bodas de chicletes;
- Doze (12) meses de casamento bodas de papel.
Mas não esquente a cabeça, depois do primeiro ano, a renovação de votos só ocorre anualmente. Em sim, cada ano, um nome diferente e mais criativo que o outro.
Mas por que chiclete?
A associação que tenta se fazer com o doce muito popular com a garotada e a vida de casamento é o seguinte: bodas de chicletes por que a vida a dois é assim, prazeroso, saboroso, relaxante, mas quando resolve grudar, é aquele trabalho para ajeitar as coisas. Compartilhar o mesmo espaço é um exercício diário e a cada dia ficamos mais grudadinhos um no outro.
E o que fazer nas bodas de chicletes?
Não se preocupe em ter que fazer algo muito complexo, trabalhoso e caro, porque se você for cumprir todo o circuito de bodas do primeiro ano de casada, parabéns, ou você é muito louca ou muito sortuda. A ideia desse tipo de celebração é simplesmente reafirmar a importância, o carinho, a estima que dedica a relação. E para cumprir para com este propósito uma singela lembrança é o suficiente.
Aposte no básico, no clássico, uma noite de gala, a luz de velas, brinquedinhos (eróticos) novos. Se tiver êxito em elaborar algum presente ou situação que tenha frase contendo termos como “grudar”, “chiclete” e “mascar” sem soar ridículo, reprisamos os parabéns e afirmamos que você deve ser uma puta publicitária.
No namoro não vale?
E essas pequenas celebrações como bodas de chicletes só podem ser feitas na condição de casada? No namoro não vale? As bodas, como aponta o significado do vocábulo ao consultar o pai dos burros, foram idealizadas para uniões oficializadas perante o divino ou para um cara vestido de terno em um cartório, mas, por favor, o que impede de promover essas pequenas comemorações com um namorado? Um pastor bitolado e picareta?
Não, ainda não chegamos a tal obscurantismo, apesar do enorme esforço que se tem feito nos últimos meses, tanto que é prática comum entre muitos casais recém-enamorados seguirem os rituais determinados na tabela exposta acima.
E como o período de namoro normalmente trilha caminhos mais modestos, seja pelo contexto de juventude ou econômico do par, seja pelo receio de avançar o sinal cedo demais, muitas das bodas listadas podem ser comemoradas quase ao pé da letra. Analisando friamente, se encaixa até melhor no clima de namoro.
Vejamos:
Qual o lugar mais adequado para se celebrar bodas de sorvete do que na sorveteria, por exemplo?
E que mimo mais se compatibilizaria com bodas de chicletes?
Considerações finais
Bodas de chicletes comemoram-se quando o casal, de aliança, juramento e tudo ou um mero par de namorados, completam onze meses de união.
O chiclete é usado como referência para apresentar os sabores – e os desafios maçantes – da vida a dois e também para atender o critério estabelecido nas bodas tradicionais e longevas de se valer de referências mais raras e sofisticadas de acordo com o tempo de união do casal: quanto maior o tempo, mais precioso o material, quanto menor, mais singelo o elemento evocado.
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