Sabia que a bromélia, após florescer, pode continuar brotando? Sim, desde que tenha sido fecundada, a planta é capaz de produzir brotos, assim como as orquídeas. Veja mais curiosidades de dicas de cultivo das bromélias:
• Quando surgem os novos ramos, eles podem ser separados da planta original e replantados em outro local ou deixados no mesmo lugar.
• Os novos brotos de bromélia recebem todos os nutrientes da planta-mãe, fazendo com que esta vá perdendo sua cor e brilho ao longo do processo. Toda a vitalidade de suas folhas é transferida para as ramificações.
• No chão ou no vaso? Em geral, tanto faz. Até em troncos e galhos alguns tipos de bromélias podem ser amarrados. O que importa mais é o tipo de substrato no qual as plantas serão dispostas – de preferência fofo e bem-drenado.
Já é possível comprar em lojas especializadas o material adequado ao plantio das bromélias, seja ele em vaso ou diretamente no chão.
• Uma dica de cultivo da bromélia é fazer pequenas elevações no terreno onde ela será inserida. Assim, o lugar será o primeiro a receber água da chuva ou das regas habituais dos jardins.
• Para manter as bromélias saudáveis e bonitas, misture pedaços de tijolos ou telhas com o substrato comprado pronto. Estes materiais favorecem o arejamento e a drenagem das plantas.
• Ao colocar uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, lembre-se de furar as laterais ou o fundo dele.
• Evite enterrar demais as bromélias, permitindo que a base de suas folhas permaneça acima do solo.
• Prefira vasos médios ou pequenos, pois os grandes demais costumam provocar excesso de umidade nas raízes da planta.
• Deixe a bromélia bem fixa, para que não fique “balançando”. Do contrário, o desenvolvimento de novas raízes será prejudicado. Se for preciso, estaqueie a planta até que as raízes estejam em boas condições.
Mais curiosidades e dicas de plantio das bromélias
Existem mais de 3000 espécies na família das Bromeliáceas, além de milhares de híbridos. Só no Brasil, são mais de 1500 tipos de bromélias.
Elas são divididas em grupos denominados gêneros, que atualmente ultrapassam os 50.
Por aqui, encontramos cerca de 40% de tipos de bromélias, especialmente na Floresta Amazônica, Mata Atlântica, restingas, campos de altitude e região da Caatinga.
A maior parte das espécies de um mesmo gênero tem características e necessidades idênticas. Enquanto grupos diferentes precisam de cuidados variados quanto à luminosidade, rega e substrato.
Os gêneros de bromélias mais cultivados são: Aechmea, Billbergia, Cryptanthus, Dyckia, Guzmania, Neoregelia, Nidularium, Tillandsia e Vriesea.
Ao contrário do que muita gente pensa, as bromélias não são parasitas. Na natureza, elas simplesmente são vistas aproveitando o apoio de outras espécies para conseguir mais ventilação e luz. São as bromélias epífitas.
Existem ainda as terrestres ou rupícolas, que nascem sobre as pedras e formam uma categoria de plantas incrivelmente adaptável, capaz de resistir a situações adversas e ainda dar origem a variedades infinitas de formas e cores.
Felizmente, o extrativismo desenfreado e predatório das bromélias foi, aos poucos, sendo trocado por uma produção por meio de sementes, gerando híbridos, propagação e, mais recentemente, até cultivo in vitro.
Hoje, as bromélias têm grande importância no ramo de plantas ornamentais, fazendo parte de uma atividade rentável e com qualidade superior àquela de origem predatória.
O paisagismo tropical utiliza com frequência as bromélias em quase todos os projetos. Elas podem ser vistas em jardins sobre as árvores, em conjuntos no chão ou em vasos, entre outras propostas.
Quanto à preocupação do cultivo da planta e o desenvolvimento de larvas de mosquito, ela é válida. Porém, não é a bromélia a responsável pelos focos e, sim, pratinhos com água sob seus vasos.
As bromélias gostam de substrato úmido, mas drenado adequadamente. Portanto, não use recipientes que possam acumular água, ok? E curta à vontade suas lindas plantas!
Até as próximas dicas e curiosidades…
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