A curetagem é um procedimento médico geralmente indicado em casos de aborto espontâneo. Há muitas dúvidas em relação a esse método, principalmente em relação à recuperação.
Veja neste artigos como é feita a curetagem, quando ela é indicada e também como é a recuperação.
Como é feita a curetagem?
A curetagem é um procedimento de raspagem da cavidade uterina feita para retirar resíduos de dentro do útero, que caso não sejam removidos, podem causar infecções e outros quadros graves.
O procedimento pode ser feito de duas formas: com uma cureta, instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, que é utilizada para a raspagem do interior do útero; ou por meio de aspiração dos resíduos, um método mais moderno e que causa menos lesões no endométrio.
A curetagem sempre é feita no hospital e são utilizados sedativo e anestesia, portanto, não dói.
Quando ela é indicada?
A curetagem é indicada em casos de aborto, para que não fiquem resíduos do feto no útero. Para diagnosticar a curetagem, o médico deve solicitar uma ultrassonografia, para avaliar se existem resíduos ou se o corpo está eliminando normalmente.
Também é comum a utilização do método para retirar a placenta ou partes dela que não saíram naturalmente após o parto normal.
Como é a recuperação após a curetagem?
Durante a recuperação do procedimento com o método de raspagem, há um sangramento que pode durar até 12 dias. Caso haja febre, aumento do fluxo ou prolongamento do sangramento por mais de 12 dias, é preciso procurar um médico imediatamente.
A próxima menstruação após a curetagem deve ocorrer na data prevista, mas é possível ocorrer atraso. Na maioria dos casos essa primeira menstruação pós curetagem possui um fluxo mais intenso.
O tempo que é preciso esperar para ter relações sexuais pós curetagem depende da indicação médica.
Gravidez após curetagem é mais fácil?
Os médicos indicam que se deve esperar pelo menos 6 meses após a curetagem para engravidar.
Não há comprovações científicas de que a gravidez após o procedimento é mais fácil, no entanto é possível afirmar que os riscos de abortos espontâneos em gestações que ocorreram após curetagem são menos numerosos.
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