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Esmaltes hipoalergênicos: saiba mais sobre sua composição e benefícios

As desleixadas que me desculpem, mas, cuidar da beleza é fundamental. É o que diria o poeta Vinícius de Morais às mulheres que não estão nem aí para os cuidados com o corpo, a começar pelas unhas. E ainda hoje muitas usam a desculpa de alergias para não cuidarem das unhas, porta de entrada para muitas das doenças que são adquiridas nas correrias do dia-a-dia ou, mesmo, para mostrar o quanto cuidamos do corpo. Os esmaltes hipoalergênicos passam a entrar na lista de seus novos cuidados nos quesitos do corpo.

Afinal, unhas bonitas e bem cuidadas não significam apenas beleza, mas, também, saúde corporal.

Esmaltes que não prejudicam a saúde

Você bem sabe que a indústria, de uma forma geral, e a de saúde e de beleza de maneira bem específica, usa e abusa de produtos químicos de toda forma.

Muitos objetivam a conservação do produto por mais tempo e, no caso dos esmaltes, visam dar-lhes maior brilho, durabilidade e até aderência.


Pois muitos destes produtos químicos podem ser prejudiciais à saúde e provocarem males diversos, como alergias nas mãos e pelo corpo. Daí surgiram os esmaltes hipoalergênicos, que passaram a sair da indústria sem alguns dos elementos químicos prejudiciais à saúde.

É claro que estes produtos químicos não atingem a todas as pessoas de forma igual, mas apenas aquelas que têm sensibilidade a estes produtos.

Alergias que podem vir dos esmaltes

E aí começam a nascer as respostas importantes. Se você já percebeu que, após aquele período no instituto de beleza ou, mesmo, depois de ter pintado as unhas em casa, vermelhidões começam a aparecer nas cutículas ou coceiras no pescoço e pálpebras, você pode ser uma pessoa alérgica a alguns dos elementos que compõem os esmaltes.


Por que pescoço ou pálpebras? Porque são locais onde colocamos as mãos com frequência, levando junto o produto químico ofensivo.

Sua alternativa passa a ser os esmaltes hipoalergênicos, novidade que a indústria de cosmético começou a fabricar nos últimos tempos exatamente para atender este público de pessoas alérgicas.

Produtos que provocam alergias

São três os principais elementos que provocam alergias a quem é sensível a eles:

  • O tolueno, que é empregado para dissolver melhor a resina do esmalte;
  • O formaldeído, que é a resina que provoca o endurecimento e cobertura do esmalte;
  • E o dibutilftalato (também conhecido pela sigla DBP), empregado para garantir a durabilidade do esmalte sobre a sua unha.

Outro produto bastante alérgico é a cânfora, mas esta não está presente em todos os esmaltes comuns. Ela é utilizada para dar maior resistência ao esmalte sobre a unha. Todos estes produtos são deixados de fora na fabricação dos esmaltes hipoalergênicos.

Procure a certificação da Anvisa

E aqui também começam os problemas, alertam os especialistas. Ter no rótulo do produto a garantia de que são esmaltes hipoalergênicos não garante que não vá fazer mal à sua pele ou à sua saúde, provocando aqueles incômodos.

Em primeiro lugar, você sabe que existem os fabricantes de produtos de boa qualidade e aqueles nem tanto, do “jeitinho”. Então, pode haver no rótulo a afirmação de que não possui esses produtos que provocam alergias e, de fato, apenas ter reduzido a dose ou quantidade.

Por isso, alertam especialistas, é preciso certificar-se de que o produto que garante pertencer ao grupo de esmaltes hipoalergênicos possui certificação da Anvisa, o órgão governamental que faz a fiscalização fitossanitária.

Diferentes tipos de hipoalergênicos

Existe outra questão que é preciso levar em consideração. Nem todo hipoalergênico é igual – existem pelo menos três categorias. O “3 free”, o “5 free” e o “7 free”, este último, o que promete maior proteção à sua saúde. Estas expressões estão na embalagem.

  • Os ‘3 free prometem um esmalte sem formaldeído, dibutilftalato e tolueno, três dos mais prejudiciais à saúde;
  • Os ‘5 free’ garantem não possuir também a resina e a cânfora, outros elementos prejudiciais;
  • E, finalmente, os ‘7 free’ garantem não possuir em sua fórmula nenhuma das 5 substâncias anteriores, mais os conservantes e os petrolatos.

Quem pode ter alergia ao esmalte?

A partir de agora, você começou a perguntar-se: mas como vou descobrir se sou alérgica a qualquer desses produtos? Vamos, então, a algumas dicas.

Os técnicos alertam que a pessoa que possui rinite é mais propensa à alergia de alguns desses produtos químicos que compõem o esmalte comum. Se é o seu caso, corra imediatamente para comprar esmaltes hipoalergênicos.

Também podem ter problemas aquelas pessoas que possuem bronquite ou dermatite atópica. Os sintomas são os comuns: coceira nas mãos ou no pescoço e pálpebras, o que pode aparecer em qualquer idade.

Durabilidade pode ser menor

Se você ficou confusa quanto à dermatite atópica, vai uma explicação rápida: é conhecida também como eczema atópico e revela-se com erupções que dão muita coceira, com crostas mais comuns nos cotovelos e atrás dos joelhos. Começa na infância e vai desaparecendo conforme avança a idade.

Outra dica importante é quanto à durabilidade dos esmaltes hipoalergênicos. Como estão isentos de boa parte daqueles produtos químicos que se destinam à sua conservação ou durabilidade, é natural que tendam a sair mais facilmente das suas unhas.

Então, é importante estar atenta a algumas observações de especialistas, para não necessitar de nova pintura a cada dois ou três dias.

Conservação dos esmaltes hipoalergênicos

Um dos problemas é que pode lascar mais facilmente, por ser mais “frágil”. Então, ao terminar a pintura, convém limpar levemente a ponta e a parte debaixo da unha. Áreas sobressalentes quebram com maior facilidade.

Outras dicas para auxiliar na durabilidade dos esmaltes hipoalergênicos:

  • É bom passar o top coat (camada de verniz) logo após a esmaltação e reaplicar no dia seguinte. Garante secagem mais rápida, melhor brilho e a proteção contra arranhões e quebras;
  • Especialista também afirma que é bom não polir suas unhas antes de aplicar o esmalte. É que o ato de polir deixa a unha lisa demais e isso prejudica um pouco a aderência do produto;
  • Se você é daquelas que prefere um banho muito quente, troque de hábito. O banho quente demais amolece a cutícula e a unha, favorecendo a ação contra os esmaltes hipoalergênicos.

Então, conforme mostrou recente pesquisa da indústria da beleza, quase 80% das mulheres gostam de unhas bonitas e pintadas. A alergia não é mais problemas, basta correr para os esmaltes hipoalergênicos. E esteja em paz com o poeta Vinícius de Morais!

Sobre o autor

Giovanna Cóppola

Trabalha com web, design, criação, conteúdo, SEO e fotografia. Em 2011 criou a Pandartt e hoje assume a direção da agência, além de colocar a mão na massa em todos os projetos. Paralelamente, tem outros três projetos: Viva com Felicidade, BlogGeek e Mapa dos Bichos. Ama música, cinema, jogos, arte, tecnologia, tatuagens e pandas.