O consumo desenfreado não traz a felicidade e a liberdade que tanto promete. Essa é uma das ideias do estilo de vida minimalista. O artigo de hoje pretende ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto, que é tendência atualmente.
Os defensores do jeito minimalista de viver acreditam que a busca por cada vez mais coisas materiais, na verdade, traz uma série de sobrecargas: de bens, de trabalho para manter essas posses e, ainda, ambiental. Lembrando que muito do que adquirimos acaba virando lixo.
Em outras palavras, ter cada vez mais objetos, produtos, enfim, tudo o que podemos comprar, gera mais desgaste dos recursos naturais do planeta, além de estresse e até endividamento.
Muita gente está se dando conta de que vive “soterrada” pelos próprios pertences. E, ano após ano, vai perdendo mobilidade, flexibilidade, vida.
O estilo de vida minimalista não é contra o consumo, porém, critica a máxima de que “mais é melhor”, tão comum nas propagandas. E propõe simplificar, reduzir as tralhas – ou, de preferência, não adquirir muitas delas. Em vez do exagero, a intenção é ter mais espaço e tempo.
É claro que ninguém precisa passar por privações. Minimalismo não é isso. É preencher os espaços com itens que realmente usamos, e não entulhar os armários com peças que depois a pessoa até acaba esquecendo que estão ali.
Estilo de vida simplificado quer dizer lutar contra a tentação de guardar coisas velhas porque “um dia precisaremos delas”. Isto é, pensar em nossas casas não como um estoque, mas um local de convivência.
Aqui vale a pena um questionamento: será que guardar tantos objetos, roupas, móveis e utensílios não é uma forma de justamente fugir dessa tal convivência? É para refletir, algo aliás que o estilo de vida minimalista faz: levantar reflexões.
Cada um tem uma resposta. No seu tempo e ponto de equilíbrio…
Entenda o estilo de vida minimalista
É natural que o clima de prosperidade acabe levando a um maior consumo. Quem não tem muitas posses ou passou por dificuldades em outras épocas tende a encontrar na aquisição de produtos uma maneira de fazer parte da sociedade, de estar integrado à ela.
O desafio é fazer as pessoas entenderem que a situação favorável pode combinar com minimalismo; que ele não quer dizer passar necessidade. A proposta dele é manter o foco no espaço e no tempo enquanto elementos mais valiosos do que o consumo.
Minimalismo na vida significa deixar espaço para o que é realmente importante. Afinal, quanto mais coisas temos, menos área livre sobra; quanto mais objetos possuímos, mais tempo precisamos para cuidar deles, pagar suas despesas, e por aí vai…
Por outro lado, sem muitas posses, sobra tempo para a família, os amigos, o descanso, a leitura, o passeio, cinema, praia, férias, namoro, outros projetos profissionais, estudos, casamento… e muito mais. Quem aí não queria ter mais horas no dia para dar conta de tudo?
Talvez seja difícil fazer alguém que está prosperando agora perceber que “menos é mais”. E que as pessoas que sempre tiveram fácil acesso a bens de consumo possam praticar o desapego com mais facilidade. Será mesmo? Pode ser.
A razão é que, provavelmente, isso é mais descomplicado para quem cruzou a linda do que é considerado “suficiente”, e chegou à conclusão de que a felicidade maior não está no consumo exagerado de apetrechos.
O que não significa que não haja gente desapegada mesmo com a possibilidade de ter o que nunca teve e outras pessoas agarradas demais aos produtos e conceitos que fizeram parte de suas jornadas desde o começo.
Ninguém está dizendo aqui que os itens sentimentais, que trazem memórias, sejam descartados sem dó. No entanto, para reduzir a tralha, basta selecionar uma peça, em vez de uma coleção inteira de trecos. O volume diminui e a homenagem a uma pessoa ou experiência é preservada.
O tema vai longe… Há muito o que se pensar… E você, concorda ou discorda com o estilo de vida minimalista? Já faz algo parecido?
Até a próxima!