Maternidade

Jogo da Baleia Azul: 5 dicas para proteger seu filho dessa ameaça

Diante desse novo jogo do suicídio os pais geralmente ficam muito preocupados e pensando em como evitar que seus filhos sejam vítimas dessa febre. Jovens com tendências depressivas e com histórico de depressão são o principal grupo ameaçado por esse jogo.

Saiba neste post o que é o Jogo da Baleia Azul, como ele surgiu e vem fazendo vários jovens a cometerem atos de automutilação e, até mesmo, tentativa de suicídio. Também preparamos algumas dicas de como proteger seus filhos. Confira!

Saiba: o que é o Jogo da Baleia Azul

Segundo Tiago Tavares, da Safernet, entidade que promove os Direitos Humanos na Internet, o jogo se iniciou em 2015, na Rússia, como uma fakenews, que é uma notícia falsa com objetivo de gerar polêmicas e aumentar o tráfego em sites que promovem este tipo de boato.

A notícia falsa se difundiu e criou uma onda de divulgação desse jogo, que infelizmente, acabou influenciando muitos jovens. Ainda segundo Tiago, o jogo que não existia, graças à grande repercussão, pode ter se tornado real.


Como o jogo tenta induzir o jovem ao suicídio?

O jogo funciona como uma espécie maratona de 50 dias em que há uma missão diária até a última, que é uma indução ao suicídio. O jogo é difundido através de links compartilhados em grupos nas redes sociais. Um curador, que seria uma pessoa que orientaria os jogadores passa as tarefas e os manipula para cumprir cada uma delas.


Segundo a Polícia Federal:

“As tarefas que incluem escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos braços e com queimaduras, bater fotos assistindo a filmes de terror de madrugada, ficar doente, subir no alto de um telhado ou edifício, escutar músicas depressivas, na última “missão” tirar a própria vida.”

No entanto, mais importante do que saber como funciona esse jogo, é alertar aos pais sobre como evitar que seus filhos sejam vítimas desse viral.

Confira 5 dicas de como proteger seu filho dessa ameaça:

1. Preste atenção ao seu filho:

Preste muita atenção ao comportamento de seu filho, converse com ele, esteja atento ao seu estado de humor. Procure manter um diálogo saudável com seu filho, principalmente se ele possui tendências depressivas. Respeitar a dor do jovem e oferecer apoio é essencial.

Caso você perceba que seu filho está agindo de maneira estranha, como isolamento, decepções amorosas, tristeza aguda ou mesmo apatia em relação às suas atividades preferidas, atenção!

2. Monitore o uso da internet:

Não permita que seu filho tenha acesso à internet por muitas horas, sem a sua supervisão ou durante a madrugada. Esteja sempre atento aos sites e redes sociais visitadas. Se possível, acesse as redes sociais de seu filho e procure por grupos relacionados ao Desafio da Baleia Azul.

Caso encontre a Baleia Azul nos grupos do Facebook , denuncie imediatamente. Na própria rede social há uma ferramenta específica para fazer esse tipo de denúncia.

3. Seja um porto seguro:

Seu filho deve considerar os pais como pessoas confiáveis e que podem ajudá-lo nos momentos de maior fragilidade. Essa relação não se constrói instantaneamente e precisa ser alimentada todos os dias. Se você perceber que seu filho precisa de ajuda para lidar com questões psicológicas, procure profissionais da área e apoie o tratamento.

4. Explique os porquês:

Caso seja necessário alguma restrição ao seu filho, como sair de casa tarde da noite, acessar determinadas páginas na internet, por exemplo, explique para ele de maneira sincera porque você está proibindo e quais as suas preocupações em relação a ele. O diálogo sempre é a melhor estratégia.

5. Evite se expor demais:

Evite que seus filhos exponham demais sua vida nas redes. Dados como endereço, locais visitados e outros dados pessoais não devem ficar expostos para acesso de qualquer pessoa. Também é importante ficas atento à quem é adicionado às redes sociais: pessoas desconhecidas não devem ter acesso as postagens do seus filho.

A Polícia Federal diz que a Baleia Azul é crime, segundo o artigo 122 do Código Penal, porque induz, instiga e auxilia no suicídio.

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Sobre o autor

Mariana Mendes