Se o seu bebê toma leite artificial, com certeza você sabe que este não é o alimento ideal para ele. O leite materno sempre será a melhor opção para nutrir seu pequeno. Mas sabemos que nem sempre o ideal é possível.
Se você deixou de amamentar seu bebê por algum motivo, falta de leite ou mamilos rachados, mas ainda assim, gostaria de voltar a dar o peito ao seu bebê, saiba que existe uma saída. Nós passaremos algumas informações importantes para você neste artigo.
Afinal, além de ser muito mais caro do que amamentar o bebê com leite materno, as fórmulas artificiais podem ser mais difíceis de digerir do que o leite natural da mãe, por isso, você precisa saber alguns segredinhos sobre como evitar as cólicas causadas por má digestão.
E as cólicas não são o único problema do leite artificial. Também há outro incômodo que a acompanha: a prisão de ventre. Bebês que tomam leite artificial tendem a sofrer com as fezes mais ressecadas e essa situação pode causar transtornos, tanto para a mãe quanto para o bebê. Só que existe também uma saída para este problema.
Se você está curiosa sobre estes segredinhos que prometemos contar, continue a leitura!
1. Você pode voltar a amamentar seu bebê
Se você quiser muito, você pode voltar a amamentar seu bebê no peito! Para isso, basta que você utilize um método chamado translactação ou relactação. Este método é usado por mães adotivas e também pode ser usado por mães com bebês pequenos que desmamaram muito cedo.
A relactação possui como princípio uma propriedade do corpo da mulher que funciona assim: toda a mulher, mãe biológica ou não, é capaz de produzir leite materno se um bebê mamar em seus seios. Isso acontece porque ao sugar o seio, o bebê aciona a produção de determinados hormônios no corpo da mulher, ligados à produção de leite, que é estimulada.
Mas, como o leite não sai do seio de uma hora para outra, é preciso usar alguns recursos para que o bebê seja alimentado enquanto mama. É bem simples: basta colocar um cano fininho (de silicone) junto ao bico do seio, para que o bebê receba leite artificial aos poucos enquanto o leite natural não desce.
Ficou curiosa? Então dê uma olhada neste artigo e fique inteirada no assunto:
2. Saiba diminuir as cólicas causadas pelo leite artificial
Embora o leite artificial seja parecido com o leite materno em relação as propriedades nutricionais, ele nunca será tão benéfico. Uma das razões para isso é que ele pode causar dificuldades de digestão para o bebê, afinal, muitas fórmulas artificiais utilizam como fonte de proteínas componentes do leite da vaca e da soja.
Outro motivo possível para esta dificuldade de digestão se dá pela ausência de probióticos no leite artificial. Probióticos não micro-organismo, como os lactobacilos, que vivem no intestino e estimulando o bom funcionamento do intestino.
Provavelmente você já viu em algumas das embalagens de leites artificiais que eles possuem pré-bióticos. Os pré-bióticos são fibras alimentares, que podem ser dissolvidas em líquido, e que não são digeríveis pelo corpo humano. Eles funcionam como fonte de alimento para as bactérias intestinais, ou seja, os probióticos, fortalecendo a tal flora intestinal.
Acontece que, se o leite artificial não possui probióticos, a ação dos pré-bióticos pode não ser tão eficaz. Por isso, dar ao seu bebê um probiótico, como o ColiKids, por exemplo, pode ajudar muito a evitar os problemas de digestão causados pelo leite artificial.
Quer saber mais sobre o ColiKids? Fizemos um artigo completão sobre ele:
3. Veja como evitar a prisão de ventre do bebê que toma fórmula artificial
Um dos dramas mais comuns entre os bebês que tomam fórmula artificial é a prisão de ventre. As fezes podem ficar ressecadas e causar muito desconforto e sofrimento ao bebê. E muitas das vezes o problema possui uma solução muito simples: dar água ao bebê.
Em geral, os bebês recém-nascidos que mamam no peito não precisam beber água, a não ser que esteja muito calor e eles estejam transpirando muito. Mas no caso dos bebês que tomam fórmula, a situação é diferente. Alguns médicos indicam que, caso o bebê esteja com as fezes mais ressecadas ou se estiver muito calor, é preciso oferecer um pouco de água para o bebê entre uma mamada e outra.
Para isso é preciso tomar dois cuidados:
- oferecer apenas água filtrada ou fervida ao bebê para que ele não se contamine com doenças;
- limitar a quantidade de água a, no máximo, 50ml entre uma mamada: para que ele não deixe de tomar leite porque está muito cheio.
Se você gostou destas informações, converse sobre elas com o pediatra do seu bebê e mande esta matéria para aquela sua amiga que também vai gostar de saber esses segredinhos!