Maternidade

Luftal para bebê: Faz mal? Tire suas dúvidas aqui

Luftal é um medicamento conhecido e muito usado para aliviar os sintomas dos gases. Bebês recém-nascidos sofrem muito com cólicas e uma das possíveis causas desse incômodo são os desconfortos gástricos causados pelos gases.

Digo uma das possíveis causas porque não há comprovação científica de que este é realmente o motivo das cólicas. A medicina ainda não conseguiu determinar qual a origem da cólica em recém-nascidos com precisão.

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Por isso, o Luftal funciona para alguns bebês, enquanto para outros não. Você verá neste artigo, além das reações adversas, como o medicamento funciona.


Luftal para bebê e seu princípio ativo:

O Luftal para bebê possui a mesma substância ativa que o Luftal comum usado para adultos. Na realidade, o que muda é a dosagem.

O princípio ativo do Luftal vem de uma substância antes chamada de dimeticona e que foi mudada para simeticona. Porém, segundo a bula do medicamento, sua ação continua a mesma. Como a mudança é recente, pode ser que um médico possa usar a nomenclatura antiga na receita.

Luftal para bebês: como funciona?

Além da simeticona, existem alguns outros ingredientes inativos na versão em gotas deste medicamento:


  • propilenoglicol;
  • óleo de rícino polioxietilado;
  • goma xantana;
  • celulose microcristalina;
  • metilparabeno;
  • propilparabeno;
  • ciclamato de sódio;
  • sacarina sódica;
  • essência de cereja;
  • corante FDC vermelho nº 40.

Segundo a bula, o Luftal age tanto no estômago quanto no intestino. De acordo com a marca, a simeticona diminui a tensão dos gases no organismo, que podem causar desconforto. O princípio ativo elimina, ainda, a formação de bolhas, que são responsáveis por reter os gases no corpo.

Os sintomas da flatulência, como é chamado o excesso de gases no sistema digestivo, são:

  • desconforto abdominal;
  • estufamento;
  • dor ou cólicas no abdômen.

Qual é a posologia do Luftal para bebês?

A posologia do Luftal para recém-nascido, segundo a bula, é de 4 a 6 gotas, no máximo 3 vezes ao dia. No entanto, é essencial consultar um especialista para que ele indique a dose mais adequada para seu bebê.

Para dar o remédio ao bebê, pingue as gotas diretamente na boca dele ou misture com um pouco de água ou leite antes de oferecer ao pequeno.

Veja neste vídeo um recém-nascido tomando o Luftal:

Quais são as reações adversas do Luftal para bebê?

Ainda conforme a bula, a simeticona não é absorvida pelo organismo. Por este motivo, os efeitos colaterais advindos dessa substância são menos comuns.

Ainda assim, de acordo com a bula, há risco de acontecer alguma reação alérgica na pele do bebê, como manchas avermelhadas e descamação da pele.

Outra reação anormal a este medicamento são os broncoespasmos, caracterizados pelo estreitamento das vias aéreas e dificuldade para respirar. Caso isso ocorra, leve o bebê e a bula do medicamento para um hospital imediatamente.

Luftal causa prisão de ventre e diarreia?

Embora menos conhecida entre as reações inesperadas do Luftal, a diarreia e a prisão de ventre estão entre elas. Se repararmos na composição do medicamento, uma das substâncias “não ativas” é o óleo de rícino. Também conhecido como óleo de mamona, esse ingrediente natural era muito usado como laxante.

Por isso, a presença de um laxante natural da medicação, mesmo em quantidades pequenas, pode alterar o funcionamento do intestino do bebê, ainda mais o recém-nascido, que ainda é muito sensível.

A diarreia é uma reação à superdosagem do Luftal, segundo a bula do medicamento. Logo, se seu bebê apresentar diarreia ou qualquer outra alteração no funcionamento do intestino, diminua a dose do medicamento num primeiro momento e, caso esses sintomas prevaleçam, o melhor é suspender o uso.

Atenção: sempre consulte o médico pediatra para que ele indique a medicação mais adequada e oriente sobre as precauções a serem tomadas. Sempre converse com o profissional sobre os efeitos impróprios causados pelos medicamentos.

 

É terrível ver um bebê pequenino e ainda tão frágil sofrendo com cólicas, chorando sem parar. Mas, além dos remédios, há outras formas de acalmar o bebê de maneira natural. Conheça:

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Sobre o autor

Mariana Mendes