O conceito de movimento chamado Mahamudra reúne vários elementos. É uma filosofia de vida acima de tudo. A modalidade vem crescendo há alguns anos por causa de famosos que aderiram à prática, mas não é de hoje que este método de desenvolvimento humano existe.
O foco principal do Mahamudra é a evolução constante da pessoa, tirar dela o seu melhor, não importando quem ela seja. Os pilares do movimento têm como base corpo, mente e espírito. Todos possuem igual importância. Nenhum ganha mais ênfase que o outro.
E como o Mahamudra faz tudo isso? No pilar corpo, por meio de exercícios guiados pela respiração. Afinal, a vida começa e termina nela. Assim pensam os criadores do movimento.
Seguindo esta linha, é preciso ‘dominar’ a respiração para que o aluno possa controlar a outra fase, a das práticas físicas propriamente ditas.
Os exercícios integrantes do Mahamudra têm sua base em lutas, treinamento funcional, ioga, circuitos militares, ginástica aeróbia, entre outras formas de treino. A versatilidade contida em sua essência permite criar um repertório praticamente infinito de possibilidades.
Tudo isso respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento do aluno, do iniciante ao intermediário e avançado.
Sem perder de vista a busca pelo controle da mente e do espírito, misturando exercícios, técnicas de meditação e mantras. Ou seja, os outros pilares: mente e espírito.
Geralmente, as aulas de Mahamudra acontecem em locais públicos, como parques ou outras áreas verdes, em turmas com cerca de 25 alunos; duram em média 1 hora e 15 minutos e são realizadas 3 vezes por semana.
Como é o método Mahamudra?
A modalidade é interessante para quem procura mais do que uma atividade física. Se você deseja integrar mais questões ligadas ao lado espiritual e mental, Mahamudra pode ser uma boa ideia.
Mas como é uma prática corporal, é preciso considerar algumas limitações e tomar alguns cuidados. Deixando um pouco a filosofia de vida que o método propõe, devemos pensar nos movimentos em si, que são fortemente inspirados na ioga.
Tanto é que muita gente confunde Mahamudra com a ioga em determinados momentos. Porém, o primeiro ganhou incrementos mais vigorosos para que as modalidades fossem separadas de forma clara na cabeça das pessoas.
A Mahamudra, no entanto, é uma modalidade de treinamento generalista, isto é, não possui um só objetivo ou traz uma única especialidade predeterminada.
Ela proporciona melhora de condicionamento como um todo. O que é muito interessante para alguns públicos, e não tão bom assim para outros. É o que acontece em várias outras práticas, aliás.
Um dos aspectos importantes a considerar é o da coletividade. Explico: a limitação que as ginásticas coletivas normalmente impõem está no fato de serem feitas para grupos e, portanto, de deixar um pouco a desejar no quesito individualidade biológica.
Apesar de tudo, continua sendo uma importante maneira de ficar em forma e trabalhar ao mesmo tempo conexões que vão além da parte física.
É uma prática que pode ser extremamente benéfica para você que quer diminuir o estresse e melhorar a qualidade de vida. Talvez, quem procura mais o lado estético não goste muito…
Seja o Mahamudra ou outro método, é fundamental conversar com o médico e manter exames de saúde em dia antes de iniciar qualquer atividade física, especialmente as mais intensas.
Evite lesões ou agravamento de condições já existentes falando com clareza com os profissionais que cuidam da sua forma e do seu bem-estar. E não faça aulas com pessoas sem o devido registro no CREF, o Conselho Regional de Educação Física.
Cuide-se! Até a próxima!