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Moda Anos 70: hippie, romântica, brilhante – e inesquecível!

Até hoje, vemos inspirações da moda anos 70 nas ruas, lojas e passarelas. É a prova da riqueza dela em relação à moda anos 50, 60 e várias outras. O jeito setentinha de se vestir pode ser encontrado no closet da garota mais clássica ao da it girl que não perde uma trend.

Estilistas famosos buscam nele a referência para criar coleções cheias de irreverência. A cereja do bolo fashion fica por conta de toques de modernidade em itens inesperados e de tecidos cada vez mais diferenciados e surpreendentes.

O resgate de propostas da moda anos 70 traz ao cenário fashionista os elementos típicos da moda hippie, do romantismo e do despojamento. Lembrando que naquela época houve uma revolução no comportamento dos jovens, especialmente na liberação sexual feminina.

A pegada mais relax incluía cabelos desalinhados, saias longas ou curtas, mas com inspiração indiana. Acrescente aí blusas e batinhas coloridas e estampadas.


É claro que os homens não foram apenas expectadores de tudo isso, em vários sentidos hehehe… Se antes eles eram mais formais, às vezes sisudos como seus pais ou avós, com a moda anos 70, ganharam cores e peças psicodélicas.

Se na moda anos 60, já havia um certo quê de unissex, a partir de 1970, essa vibe mais confortável continuou com força total. As calças boca-de-sino (agora com nome de flare) e os sapatos com plataformas são exemplos disso.

O que era moda nos anos de 1970


Quando o festival de Woodstock aconteceu em Nova York, a moda hippie ganhou uma verdadeira vitrine para o mundo. Ela contagiou milhares de pessoas.

Era época de nomes como Beatles, Pink Floyd, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Led Zeppelin, Yes e muitos outros artistas influenciados pelo psicodelismo. Este, por sua vez, alcançou a moda também. E uma coisa influenciou a outra, formando uma união de pura arte, vestuário e expressão de ideias.

Então, era fácil encontrar por toda a parte produções coloridas, óculos redondos, bandanas estampadas na cabeça, jaquetas jeans, peças feitas à mão como pintura caseira tie-dye, saias de tencel e túnicas de patchwork.

Além do colorido tudo-ao-mesmo-tempo-agora, o tom característico da época era o caramelo, podendo ser usado no couro, sapatos, bolsas de franjas, calças inteiras, detalhes nas demais peças de roupas, etc. O jeans surrado e enfeitado no estilo hippie era outra tendência naquele tempo.

Para arrematar o look, bolsas de crochê e a tiracolo – usadas tanto por homens quanto por mulheres. Tudo numa boa, no melhor clima paz e amor, como diziam. Aliás, o lema da década era algo do tipo: “Faça amor, não faça guerra”.

Homens e mulheres deixavam seus cabelos enormes, sem definir corte algum. Os negros exibiam seus cabelos naturais estilo black power.

A juventude anos 70 usava e abusava e franjas e flores, coletes de couro, vestidos de babados, estampas florais. O que mostra o toque romântico que fez sucesso na moda daquele tempo. Um visual hippie e delicado que incluía ainda panos na cabeça, colares com o símbolo da paz ou miçangas rústicas.

No universo setentista, ainda cabiam bordados, camurça, bijuterias étnicas, botas e saias estampadas longas no estilo cigano.

O curioso é que, em meados da década de 1970, um novo movimento apareceu para adicionar itens que, aparentemente, seriam difíceis de unir à cultura hippie tão em alta. A música eletrônica Disco influenciou a chegada de uma galera cheia de brilho.

Grupos como ABBA, Bee Gees e The Jackson estouraram nos Estados Unidos. E o filme “Embalos de sábado à noite”, estrelado pelo ator John Travolta, ajudou a espalhar o modismo internacionalmente.

Um detalhe interessante é que, a partir dessa fase, as mulheres resgataram a feminilidade dos vestidos. E os homens apostaram em paletós com golas levantadas e calças bem-cortadas.

É ou não um mix incrível de possibilidades capaz de permanecer nas mentes – e corpos – durante décadas?

Aproveite! Até a próxima…

Sobre o autor

Fatima