Sexo

Músicas para transar: 20 opções para esquentar sua playlist

A música tem vários efeitos em nossas emoções, nossa inteligência e até em nossa saúde. Recentemente, a ciência mostrou que isso também se aplica à nossa vida sexual. Sendo assim, trazemos uma seleção de músicas para transar e apimentar a relação.

A relação da música com os nossos sentidos

A música tem a capacidade inata de trazer à nossa mente cenas distintas e causar sentimentos ambíguos.

Quando se trata de erotismo, a coisa não é diferente: através de certas características rítmicas e de timbre, a música consegue imitar as sensações da sexualidade humana com grande eficiência. Essas são as chamadas musicas para transar, músicas sexuais.

Muitos desses elementos que nos fazem associar música com sexo são construções mais culturais. Mais do que características objetivas e transversais. Durante décadas, o cinema e a televisão contribuíram para a associação de certos tipos de melodias com cenas eróticas.

No entanto, há características que tornam a música mais ou menos “certeira” para acompanhar as sessões de sexo.

As músicas “sexualmente recomendáveis”

Um estudo realizado pela Universidade de Londres, em 2012, analisou os resultados de uma pesquisa. Ela foi feita com 2.000 usuários do Spotify entre 18 e 91 anos. A intenção era criar uma lista de reprodução ideal para o sexo.

O estudo mostrou que músicas suaves que mantêm um ritmo contínuo, sem grandes distrações, são as melhores para acompanhar encontros íntimos. Por outro lado, não são recomendadas as que exigem atenção ou mudanças imprevisíveis que possam distrair os envolvidos.

Outras características, como uma ampla faixa dinâmica (a diferença de decibéis entre sons mais fortes e mais fracos) e pouco uso de vibrato na voz, também fazem parte das características das músicas para transar, a melodia “sexualmente recomendável”.

E o que faz a música capaz de estimular sensações de natureza sexual?

A primeira resposta a isso foi dada por Charles Darwin em 1871 em seu livro “A Origem do Homem”. De acordo com sua hipótese, a música seria uma técnica de seleção sexual. Ela permitiria às mulheres escolher o homem mais geneticamente dotado, com base em suas habilidades musicais. Em outras palavras: a habilidade musical é um indicador de “bons genes”.

Embora tenha havido vários estudos que testam essa hipótese de Darwin, ainda não há consenso científico que a valide completamente. Enquanto alguns estudos endossam, outros questionam. Alguns mais colocam hipóteses alternativas e assim por diante.

Mas, voltando à questão inicial: o que faz a música ser capaz de nos estimular sexualmente? Há algo que se sabe com certeza sobre a relação entre música e sexualidade? Existem músicas para transar certas? Pois sim.

Estudos científicos que comprovam a relação música x sexo

Um estudo recente conduzido pelo neurocientista, músico, produtor musical e acadêmico da Universidade McGill, no Canadá, Daniel Levitin, concluiu que ouvir nossa música favorita provoca no cérebro o mesmo efeito que o prazer sexual.

A explicação para isso está nos receptores opióides. Os opióides são gerados por nossas próprias substâncias do sistema nervoso, e são essenciais para a percepção de sensações prazerosas e gratificantes, tal como nós experimentamos quando comemos, consumimos drogas ou quando temos um orgasmo. Estas substâncias são, em grande medida, responsáveis ​​pelo desenvolvimento de dependências por seres humanos.

Houve evidências preliminares de que a música funcionava de maneira semelhante ao sexo em nosso cérebro. Mas até agora, essa evidência não foi comprovada pela intervenção direta das variáveis. O que Levitin e sua equipe fizeram foi que os voluntários ouvissem sua música favorita depois de terem bloqueado quimicamente seus receptores opióides, para ver se ainda gostavam disso.

Os resultados foram conclusivos: nenhum dos voluntários conseguiu desfrutar de sua música favorita. Um dos indivíduos afirmou que soava bem, mas não causou nada.

É a primeira vez que prova conclusivamente que música e sexo “pressionam os mesmos botões” em nosso cérebro.

Mas qual é a utilidade disso?

O efeito neurológico de ouvir música que você gosta enquanto faz sexo não apenas maximiza o prazer. Há evidências de que ele também ajuda a melhorar seu desempenho, graças à sua capacidade de reduzir a fadiga física. Se você interagir com a música, sincronizando-se com o ritmo ou com a dinâmica, melhor ainda.

Para que isso funcione, é importante que a melodia escolhida seja tão sua quanto a do seu parceiro. Lembre-se que o objetivo é contribuir para o encontro, não para distraí-lo. Respeitando estes passos simples, a injeção de dopamina será maior e, com isso, o prazer também será maior.

Mais estudos sobre melodias e sexualidade

O psicólogo musical Daniel Müllensiefen, da Universidade de Londres, realizou um estudo que ele chamou de Ciência por trás da música. 40% dos participantes comentou que ficaram mais criativos e estimulados na “hora h” com determinada música. Diante disso, Müllensiefen chegou a algumas conclusões.

Quem ouve heavy metal

Significa que gosta de sexo duro. Esses acordes levam ao êxtase total. Você tende a escolher o Iron Maiden como parceiro de cama. Esse tipo de música influencia homens que secretam mais testosterona e desejo sexual bruto.

É importante notar que ouvir metal significa que, depois de atingir o orgasmo, o estrogênio é liberado, passando de uma situação energética para uma mais silenciosa.

Quem ouve reggaeton

Embora seja o chamado “ritmo do sexo”, não é tão afrodisíaco quanto parece. De acordo com o estudo, ouvir esse tipo de música prejudica a parte simpática do hipotálamo, diminui a capacidade cerebral e a memória de curto prazo.

Quem ouve rock

Ouvir AC/DC faz esquecer dos problemas do dia-a-dia e melhora o humor. A sensação de fazer sexo enquanto ouve rock é semelhante ao efeito intoxicante do álcool.

Quem ouve pop

Quem curte sexo divertido, geralmente ouve David Guetta ou Maroon Five. Seus efeitos incentivam a alegria e são semelhantes àqueles que se experimenta ao comer um doce.

Quem ouve música clássica

Já é conhecida a capacidade deste gênero musical de tranquilizar as pessoas e até mesmo para fazer bebês dormirem. É ideal para desfrutar de um sexo lento, duradouro e relaxante. É recomendado para sexo tântrico.

Quem ouve blues e jazz

Ritmos relaxados favorecem relações sexuais calmas e sensoriais que unem o casal emocionalmente. Músicas desse tipo criam uma atmosfera calorosa e sensual muito propícia ao sexo.

Quem ouve música eletrônica

Esses sons estimulam os hormônios energéticos, que, quando liberados no corpo, geram hiperatividade, encontros sexuais rápidos e de plenitude.

A playlist do sexo: 20 músicas para transar

  1. No Ordinary Love – Sade
  2. Blackbear – IDFC
  3. Crazy In Love – (Versão 50 Tons de Cinza)
  4. Magic – Coldplay
  5. Tragedy – DIGY
  6. Imbranato – Tiziano Ferro
  7. Wicked Game – James Vicent McMorrow
  8. Feelin Love – Paula Cole
  9. Never Better – Raleigh Ritche
  10. Try Again – Aaliyah
  11. Here – Alessia Cara
  12. I Put A Spell On You – Anny Lennox
  13. Me U – Cassie
  14. Loyal – Chris Brown
  15. Love, Sex, Magic – Ciara
  16. Digital Bath – Daftones
  17. Easier – Emeli Sandé
  18. I Drive Alone – Esthereo
  19. From Time – Drake
  20. Hard To Do – K Michelle

Sobre o autor

Giovanna Cóppola

Trabalha com web, design, criação, conteúdo, SEO e fotografia. Em 2011 criou a Pandartt e hoje assume a direção da agência, além de colocar a mão na massa em todos os projetos. Paralelamente, tem outros três projetos: Viva com Felicidade, BlogGeek e Mapa dos Bichos. Ama música, cinema, jogos, arte, tecnologia, tatuagens e pandas.