Sexo

O que é o Orgasm Gap?

Se você está em uma relação heterossexual, ou costuma tê-las, e é mulher, já deve ter passado algumas frustrações na hora de ter relações sexuais com o seu parceiro. Não é verdade? Infelizmente, existe uma grande diferença entre a quantidade de orgasmos que os homens acabam tendo há mais do que as mulheres.

Mesmo não precisando de dados para saber que essa é uma constatação verdadeira, há dados sobre essa informação que confirmam sua veracidade.

Ou seja, há muitas mulheres insatisfeitas sexualmente por aí – não só as heterossexuais, mas elas são a grande maioria neste assunto.

Há até brincadeiras (que para as mulheres está mais para pesadelo, assunto para chorar e etc) relacionados ao fato dos homens não saberem fazer a mulher gozar e, muito menos, encontrar o ponto G (o clítoris) que possibilita tanto prazer para elas.

Se você é mulher e quer saber mais sobre esse assunto, vamos começar dando nome a essa triste realidade. Orgasm Gap, ou “lacuna do orgasmo” como pode ser chamada na língua portuguesa, é como chamamos essa diferença entre a quantidade de vezes que um homem chega ao orgasmo comparado com a mulher.

Vamos entender melhor esse acontecimento e identificar como diminuir essa diferença e ter relações sexuais mais prazerosas? Então, não deixe de conferir o conteúdo até o final para não perder nenhuma informação importante.

Afinal, estamos falando de um assunto de extrema importância, não é mesmo? Preparada? Então, confira abaixo.

O que é o Orgasm Gap?

Você já teve uma prévia, acima, sobre o significado de Orgasm Gap, mas ele vai muito além de uma simples estatística onde vemos que mulheres gozam menos que os homens uma relação heterossexual.

Estamos falando de mulheres que estão tendo o seu prazer ignorado, como se elas estivessem ali apenas para satisfazer o homem e fim de papo. Mas, não é bem assim que as coisas devem ser.

O Orgasm Gap, hoje, pode ser considerado um grande problema cultural. Afinal, a mulher é educada para ser “recatada” e fugir do sexo até o casamento. Enquanto isso, os homens são encorajados a transar com várias mulheres e o quanto antes – para que sejam “homens de verdade”.

Infelizmente, isso ainda é uma realidade em nossa sociedade. Isso mesmo, em pleno século XXI as mulheres ainda têm o seu prazer vistos como algo errado – incluindo a masturbação, que também é vista com maus olhos.

Além disso, a penetração é vista como a única possibilidade no sexo – sendo o sexo considerado apenas esse ato em um relacionamento heterossexual. E por isso que vemos tantas pessoas desinformadas questionando pessoas homossexuais quem é o “homem” da relação, não é?

Ao negligenciarmos outras formas de prazer, tanto para o homem quanto para a mulher, também limitamos o orgasmo e novas experiências.

E falando em relações homossexuais, você sabia que mulheres lésbicas gozam muito mais? Vamos conferir.

Veja também: 

Qual a diferença do relacionamento heterossexual para o lésbico?

Você sabia que mulheres lésbicas, ou bi (quando estão se relacionando com mulheres, claro), conseguem chegar ao orgasmo muito mais vezes do que as mulheres que só possuem relações heterossexuais? Pois é, essa é uma realidade.

Percebemos que o problema está nos homens, ou em como eles lidam com o sexo para as mulheres. Infelizmente, muitos deles foram educados a partir de vídeos eróticos e pornográficos, não tendo real entendimento de como é o sexo para as mulheres.

Além disso, acabam focando tanto no próprio prazer que se esquecem que precisam dar essa mesma sensação para a parceira da relação. O tempo também é algo que atrapalha o orgasmo feminino, afinal, os homens acabam gozando muito mais rápido do que elas, que precisam de mais estímulos.

Por conta disso, eles gozam e fim. Para eles, acabou o sexo. Enquanto isso, a mulher fica insatisfeita ou até mesmo acaba finalizando sozinha – o que não é a mesma coisa e quebra a relação dos dois de certa forma.

Outro exemplo é que, no sexo oral, as mulheres acabam fazendo mais do que ganhando. Em alguns casos, os homens só realizam o sexo oral na mulher para “lubrificar” o local – o que também não é exatamente um pensamento correto e não pode, de verdade, lubrificar uma mulher.

E tem a questão do famoso, e misterioso, clítoris. A maioria dos homens não sabe onde ele fica, e se sabem não conseguem estimulá-lo corretamente para dar prazer à mulher.

Ou seja, se a mulher não consegue sentir prazer genuíno com penetração (que é o caso da maioria) e não consegue gozar rápido, ficará para trás e passará a fazer parte da estatística do Orgasm Gap.

Voltando ao sexo lésbico, ele é diferente pois são duas mulheres – que conhecem o corpo uma da outra e onde ficam pontos importantes (como o querido clítoris) e, dessa forma, sabem proporcionar muito mais prazer para a parceira.

Essa é a grande diferença do sexo lésbico para o sexo heterossexual, a atenção e o cuidado que uma possui com a outra para garantir que ambas cheguem ao orgasmo, juntas.

Além disso, temos mais uma curiosidade para compartilhar. Você sabia que quando a mulher se masturba, ou seja, aproveita para se dar prazer sozinha, ela tem muito mais chance de gozar do que estando com um parceiro?

Pois é, viu como o Orgasm Gap tem sido um grande problema na vida dessas mulheres? Por isso é importante falar sobre esse assunto e garantir que os homens procurem ouvir mais suas parceiras, buscar conhecer seus gostos e corpos, atentar-se para o prazer feminino e se dedicar para que ambos aproveitem o sexo.

Conclusão

Você sabia que existia um termo para o fato de que as mulheres gozam bem menos do que os homens quando estão em um relacionamento heterossexual? Bom, agora você já conhece o Orgasm Gap e, vamos torcer para que ele não seja algo frequente em sua vida.

Procure conversar com o seu parceiro, encontre maneiras para que os dois sintam prazer e aproveitem os momentos sexuais. Afinal, mulheres também gostam de sexo e querem chegar ao orgasmo tanto quanto os homens.

Veja também:

Sobre o autor

Henrique