Não tem nada a ver com cútis – pelo menos não com a nossa, se é que posso dizer assim… Pele de vidro é um tipo de revestimento de fachada no qual é colocado uma espécie de esquadria de alumínio que recebe vidros laminados de aproximadamente 6 mm, geralmente coloridos.
A esquadria pode conter ainda chapas de alumínio e resina. E tem muito mais sobre pele de vidro, para você entender melhor como tirar proveito dela. O post só está começando… Vamos lá!
A pele de vidro, também chamada de fachada cortina estructural glazing, é perfeita para projetos de grande ou médio porte. E no Brasil é mais usada em edifícios corporativos, embora possa ser aplicada tranquilamente em residências.
Empresas, especialmente as multinacionais, costumam dar preferência a projetos com pele de vidro para conquistar pontos em selos de sustentabilidade. Portanto, a técnica é uma das preferidas dos que buscam certificações como estratégia de marketing.
O método permite que as estruturas de alumínio fiquem escondidas, ou seja, o visual é mais clean e leve, pois a fachada é completamente envidraçada – com vidros transparentes ou refletivos.
Mas não é só isso! As fachadas pele de vidro oferecem versatilidade, diferenciação entre os projetos, permitindo trabalhos como mosaicos, jateamento e vitrais.
Para fixar o vidro por meio da técnica pele de vidro, é utilizado um adesivo estrutural de 3M, uma fita dupla face altamente resistente.
Pele de vidro: fachada mais bonita e ambiente mais agradável
O método pele de vidro permite uma iluminação natural, além de ser muito atraente. O revestimento é admirado por muitos graças a uma combinação de acabamento impecável, beleza e várias outras vantagens.
Ao escolher um material refletivo, o grande ponto positivo é a possibilidade de dispensar cortinas e persianas, sem comprometer o conforto térmico, permitindo a boa temperatura do ambiente.
A escolha do tipo de vidro precisa levar em consideração não somente a parte estética, mas também as necessidades essenciais de cada projeto, como luminosidade e segurança, por exemplo.
Veja um resumo das vantagens e desvantagens da técnica pele de vidro:
- Redução do consumo de energia elétrica, uma vez que as luzes e equipamentos de refrigeração passam a ser menos utilizados.
- Dinamização da logística do canteiro de obras, acelerando etapas.
- Permite criar fachadas com forte apelo visual, sendo encontrada especialmente em áreas ininterruptas.
- Maior segurança aos espaços, pois a aplicação de película proporciona ao vidro melhor resistência, além de privacidade aos que se encontram no interior. Ou seja, dificulta possíveis tentativas de roubo.
- Auxilia na redução considerável da incidência dos raios ultravioletas, evitando o envelhecimento precoce.
- Um dos pontos negativos é que a pele de vidro acaba sendo um serviço caro no Brasil, porque não há muita mão de obra especializada em sua aplicação e, portanto, não existe muita competitividade no ramo.
- Outra desvantagem é que a pele de vidro estilo stick ou grid, por exemplo, precisa ser montada totalmente no canteiro de obra, isto é, sem o controle de fábrica; a pré-instalação dos vidros é improvável.
A pele de vidro tipo stick passa primeiro pela montagem da estrutura de fixação no prédio – depois, é feita a colagem dos vidros.
Já na versão unitizada da pele de vidro, os vidros são colados à estrutura ainda em fábrica. Ou seja, o conjunto chega pronto, sendo necessário utilizar máquinas como guindastes para elevar a peça.
Existe, ainda, o modelo híbrido, um mix dos dois sistemas anteriores, dependendo da necessidade de cada espaço da fachada.
É só escolher a pele de vidro que melhor se adapta ao projeto, e pronto! Mãos à obra!
Até breve com mais dicas…
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