O desmame é um momento muito delicado, porque caso não seja feito suavemente e com respeito, pode traumatizar ou prejudicar o bebê. Como então fazer o desmame da melhor maneira possível?
Neste artigo, veja quando fazer o desmame natural ou conduzido de uma maneira respeitosa com o seu bebê.
Até quando amamentar?
A orientação da Organização Mundial da Saúde é que o bebê mame exclusivamente no seio materno até os 6 meses de vida. Depois desse período, mesmo com a introdução alimentar, o aleitamento materno deve ser complemento para a nutrição do bebê até os 2 anos de idade ou mais.
Muitas vezes a volta ao trabalho ou até mesmo a dificuldade de amamentar diminui o período de aleitamento materno. Nestes casos, há soluções, como tirar o leite manualmente e armazenar para que ele seja dado ao bebê. No caso da dificuldade de amamentar, é preciso conhecer a pega correta do bebê para evitar seios rachados.
Outra dificuldade que as mães podem enfrentar é a pressão social pelo desmame. É quando aquela tia ou aquela pessoa desconhecida faz comentários do tipo: “Nossa, criança deste tamanho mamando no peito?” ou “Por que você não tira ele do peito logo?”.
Esse tipo de comentário, além de inconveniente pode influenciar uma mãe que está um pouco cansada das restrições da amamentação e não quer ser julgada por familiares e outras pessoas do seu convívio.
A decisão de fazer o desmame deve ter motivos diferentes, que não sejam apenas a pressão social ou comentários maldosos.
Quando a criança está pronta?
O bebê mama no seio da mãe por dois motivos: nutricional e emocional. Mães que amamentam percebem logo cedo que sugar o peito acalma o bebê e o deixa mais tranquilo até quando ele está com alguma dor.
Por isso, quando a criança está pronta para o desmame, começa a se desinteressar pelo seio aos poucos. Isso acontece porque ela começa a desenvolver outras formas de se acalmar e se sentir segura. A necessidade de sugar é substituída pela inteligência emocional em desenvolvimento.
E quando a mãe está pronta?
Muitas vezes, a mãe sente a necessidade de interromper a amamentação por outros motivos, como necessidade de ter um tempo só para si, dificuldade de lidar com os desconfortos nos seios causados pela TPM…
Nesses casos, se é um desejo real da mãe, e não apenas a influência da opinião de pessoas, existe uma maneira de fazer o desmame de maneira carinhosa, gradual e que não cause tantos incômodos ou crie comportamentos estranhos na criança.
O momento ideal para o desmame é quando há um acordo em que tanto a mãe quanto o bebê estão prontos para enfrentar essa mudança. Ninguém além da mãe, que pode avaliar as condições da criança, para decidir o melhor momento para fazer o desmame.
Desmame sem traumas:
E existem basicamente três formas de desmame:
- abruto: é o que tira o peito da criança de uma hora para outra, usando vários truques e sem se preocupar com o fator emocional;
- conduzido: é quando a mãe usa um método que prepara a criança para lidar com a ausência do peito e retira ele aos poucos;
- natural: é quando a mãe respeita totalmente o tempo do bebê para que ele largue o peito quando estiver pronto.
Nem toda mulher possui tempo e disposição para proporcionar um desmame natural para o bebê, mesmo que esse seja o melhor para o bebê.
Já o desmame abrupto, que usa técnicas com enganação, mentiras e falta de sensibilidade em relação ao sofrimento do bebê, tende a ser o mais danoso, psicologicamente falando.
O método de desmame conduzido procura conciliar tanto a vontade da mãe quanto as necessidades do bebê, sendo uma boa solução para mulheres que não querem mais amamentar, mas também não querem traumatizar a criança.
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