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Trampling: saiba tudo sobre esse fetiche

Trampling

Vale tudo entre quatro paredes, pelo menos é o que dizem. Cada um tem um gosto sexual, alguns preferem algo mais tradicional, outros casais preferem inovar sempre para não deixarem o relacionamento cair na rotina ou por simplesmente gostarem de experimentar coisas novas, e ainda tem aqueles que nem precisam do sexo em si e se excitam com o trampling.

Muita gente ainda pensa que o que é feito entre quatro paredes não passa de sexo, o que até pode ser verdade, mas tem gente que leva a relação entre duas pessoas muito além do sexo em si e gostam de outras coisas que vão muito além do ato sexual.

Por exemplo, muita gente tem fetiches e nem sempre esses fetiches estão relacionados a penetração ou beijos. Como é o caso do sadomasoquismo, das pessoas que gostam de sentir dor ou trampling.

De forma simples, o trampling é uma prática de casais adeptos do BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo). O trampling é um fetiche sexual que envolve uma pessoa submissa, que pode ser homem ou mulher, que sente prazer por ser pisoteada por uma ou mais pessoas.

Essa prática é usada tanto para induzir o prazer ou a dor, sentimentos que estão ligados entre uma linha bem tênue, como o amor e o ódio, entende?

Como funciona o Trampling

Como dito, esse é um fetiche que envolve duas pessoas, o dominador ou dominadora e o submisso ou a submissa. Normalmente, a mulher é a dominadora e o homem é submisso.

Nesse caso, a mulher pisoteia o homem, essa prática normalmente é realizada com salto, um item que os homens tem bastante fetiche. Aliás, que homem não tem fetiche de mulher de salto?

Mas não é só o ato em si que leva tanto a dominadora e o submisso ao prazer, essa prática produz intensos sentimentos de controle para o dominador em questão, o mesmo vale ao submisso que sente sentimentos de humilhação e frustração.

Ou seja, a pessoa que está pisando sente o prazer de estar no controle, de poder fazer o que quiser com o seu submisso. Já o submisso sente o prazer não só de ser pisoteado, mas de estar naquele papel de submisso, de escravo, de ser mandado e humilhado pelo seu dominador.

Mas o trampling também envolve outras práticas de fetiche, além do trampling apenas. Normalmente pessoas que gostam do Trampling também são praticamente do masoquismo e podolatria.

No caso do masoquismo a pessoa em questão, principalmente a que está sendo pisoteada, gosta de sentir dor, por isso sente prazer ao ser pisoteada. É por isso também que o trampling normalmente é realizada com salto alto fino, que é um tipo de salto que causa mais dor que os outros tipos de salto.

O submisso gosta de ser pisoteada inclusive em regiões mais sensíveis, como as genitais ou o pescoço. Claro, isso com todo o cuidado da dominadora e também existe a palavra de segurança, combinada anteriormente pelo casal e que pode ser dita nos momentos onde o submisso esteja sentindo muita dor ou desconfortável com a situação.

Apesar do desconforto ser o objetivo principal por aqueles que praticam o trampling. E, além do masoquismo, o prazer na dor, os submissos também curtem a podolatria, ou seja, tem tesão por pés.

E, na maioria dos casos, o submisso chega ao ápice só pelo fato de estar sendo pisado por pés, sejam eles com saltos ou descalços. Ainda tem homens que gostam de beijar, massagear e até chupar os dedos dos pés da sua dominadora.

Em algumas situações, ainda acontece a introdução vaginal ou anal do salto no submisso em questão, para se ver até onde vai o fetiche em relação ao salto.

Trampling é um fetiche comum?

Apesar do trampling não parecer ser um fetiche comum, na verdade ele está relacionado a outros tipos de fetiche, como o masoquismo e a podolatria, mas ainda existem outros fetiches envolvidos nesse fetiche que muita gente não percebe.

O trampling pode ser focado somente no fato de ser pisoteado, mas ele também está relacionado a submissão, por exemplo. Homens e mulheres podem até não gostarem ou acharem estranho a prática do trampling, mas isso não quer dizer que eles ou elas não gostariam de dominar sexualmente o parceiro.

Acontece que uma pesquisa realizada no Canadá expôs as pessoas a 55 tipos de fetiche, além delas também terem a opção de colocarem os próprios fetiches, e 47% das mulheres gostariam de dominar sexualmente seus parceiros.

Já 53% dos homens gostariam de ser dominados por seus parceiros ou parceiras.

O mesmo vale para o espancamento, por exemplo. Essa mesma pesquisa mostrou que 28,5% gostariam de praticar o espancamento, um número quase semelhante de mulheres, 24%, que também gostariam de praticar tal fetiche, e olha que esse fetiche é considerado pouco comum, assim como o Trampling.

Como dito, pode até ser que as pessoas não gostem ou achem bem pouco comum fetiches como o Trampling, mas existem outros fatores dentro dessa mesma técnica que fazem a cabeça de homens e mulheres.

Como citamos no começo do texto, vale tudo entre quatro paredes, sejam essas práticas comuns ou não, seja ela o trampling, masoquismo, sadomasoquismo, ou qualquer outro fetiche.

O importante é você se satisfazer sexualmente e satisfazer o seu parceiro ou parceira.

Seja comum ou incomum, o importante é procurar o seu próprio prazer, e talvez também seja a oportunidade de experimentar coisas novas, isso pode não só apimentar o relacionamento como levar esse relacionamento e o próprio sexo em si a outro nível.

Por que ficar no casual se você pode experimentar coisas novas, coisas que podem te satisfazer muito mais que o sexo comum? É preciso não ter medo de experimentar, e claro, fazer isso com a maior segurança possível.

Por isso, converse com o seu parceiro, diga a ele o que quer, também ouça o que ele quer e combine uma palavra ou gesto caso você se sinta desconfortável. Mas não deixe de experimentar só por medo ou por vergonha, afinal, realmente vale tudo entre quatro paredes, vale tudo se ambos estiverem de acordo.

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Redação Tudo Ela

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